google-site-verification: googleda986d7809efab7d.html CONGREGACIONAL da SILVA: abril 2016

sexta-feira, 22 de abril de 2016

A PORTA DO REINO - O QUE É ARREPENDIMENTO?

              “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2.38              
               Arrependimento é uma mudança de atitude - é deixar de ser INDEPENDENTE para ser DEPENDENTE de Deus. É uma mudança interior, uma mudança de mente.

              O QUE ACONTECEU COM A RAÇA HUMANA PARA QUE PRECISASSE DE ARREPENDIMENTO?
              Gênesis 3. 1 - 7 fala como tudo aconteceu. Adão quis ser conhecedor do bem e do mal (vs 5), quis ter entendimento (vs 6), mas quis ter tudo isso longe de Deus. No seu interior, Adão quis ser independente de Deus, pois até aquele momento, ele vivia em total dependência de Deus. Se temos uma atitude de dependência de Deus, consequentemente, lhes somos obedientes. Mas se a nossa atitude é de independência de Deus, logo, lhe somos desobedientes. Assim, entendemos que, o pecado de Adão não foi a desobediência, mas a atitude mental de independência ou rebelião. A desobediência já era uma consequência do pecado. Existe pecado e pecados. O pecado é a atitude interior de independência de Deus, já os pecados, são os resultados naturais dessa atitude de rebelião. Adão buscou o conhecimento que vinha de uma árvore porque queria dirigir a própria vida, queria ser dono do seu nariz, fazer sua própria vontade, queria independência de Deus.
             O pecado de Adão não foi algo que ele fez, foi uma decisão interior, uma disposição mental de ser independente de Deus, e, essa atitude interior o levou a desobedecer. Então, ele se estragou, se degenerou e o pecado passou a fazer parte da sua natureza e de toda a sua descendência (Rm 5. 12). Assim, o problema central do homem é a sua atitude interior de independência de Deus, rebelião.
            : É suficiente que o homem abandone alguns pecados mais grosseiros (como os vícios, a orgia e a idolatria), e creia em Jesus para o perdão dos pecados, sem no entanto resolver o seu problema fundamental que é a independência? A resposta é não.

               A pessoa que faz o que quer, que vive como se Deus não existisse, que tem o "eu" no trono da própria vida, essa pessoa é rebelde, é independente de Deus, está separada de Deus, e é, portanto, inimiga de Deus, mesmo que seja "crente".

               JESUS VEIO PREGANDO O EVANGELHO DO REINO
,              Se o pecado original é a independência de Deus, Jesus anunciou o Evangelho do Reino que é o fim da rebelião para todo aquele que crê, é o fim da independência para todo aquele que se submete ao senhorio dEle.
               “Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salva-la-á. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Mc 8.34-36.
             “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.” Lc 14.33.
              Dessa forma, o homem que diz crer em Jesus, passa por uma mudança de atitude quando, "a si mesmo se nega, toma a sua cruz, perde a sua vida e renuncia a tudo quanto tem". A pregação de Jesus estava impregnada da mensagem do arrependimento, mas não é essa mensagem que ouvimos nas igrejas atuais. Hoje em dia, pregadores falam sobre muitas coisas, mas não falam a verdadeira mensagem do arrependimento. É certo que há exceções, mas em geral estão pregando a "porta larga", quando Jesus disse que a PORTA é ESTREITA. Só o Evangelho do Reino faz o homem rebelde ser submisso a Deus, faz o independente ser dependente de Deus.
                                 
  A SUBMISSÃO TOTAL AO GOVERNO DE DEUS NÃO É UMA OPÇÃO PARA SER SALVO, MAS UMA CONDIÇÃO PARA SER SALVO
              O simples fato de frequentar assiduamente a cultos evangélicos não vai salvar ninguém. Entregar fielmente seus dízimos também não o salvará. Fazer parte ativamente de um grupo de louvor não adiantará nada. Ser presidente de algum departamento da igreja não lhe garantirá o reino eterno. Ser um seminarista e até mesmo um pastor muito culto e com uma retórica hipnotizante, não lhe dará a salvação. O que realmente fará toda a diferença, é crer no sacrifício de Jesus e recebê-lo como Senhor absoluto. Como? Negando a si mesmo, tomando a sua cruz, perdendo a sua vida e renunciando a tudo quanto tem.

Mt 5.20; 6.25-34; 7.13; 7.21-23; 8.18-22; 9.9; 10.37-39; 11.28-30; 13.44,45; 16.24,25; 19.29; Lc 9.23-26; 9.57-62; 12.29-34; 14.25-33; 18.18-30; Jo 12.24-26; At 3.19; 17.30.

Por Helmo Henrique A. Albuquerque



quarta-feira, 13 de abril de 2016

PORTA, CAMINHO E ALVO

               
Porta, caminho e alvo é o pacote de ensinos que Jesus e os seus apóstolos deixaram para a Igreja. Esse pacote de ensinos aponta para Jesus e Sua vida e em como devemos viver e agradar a Deus. Jesus é a porta, Jesus é o caminho e Jesus é o alvo. 
                 A Porta fala da entrada no Reino Eterno do nosso Deus; são os Princípios Elementares do Reino, é o leite espiritual, é para crianças recém nascidas (Hb 5. 12) - esses princípios são o Arrependimento, a Fé em Deus, Batismos, Imposição de mãos, Ressurreição dos mortos, Juízo eterno (Hb 6. 1 - 2) e Confissão de pecados ( Tg 5. 16 ).
                O Caminho são todos os mandamentos de Jesus para nós (Mt 28. 20), é o estilo de vida dEle, é a vida dEle em nós (Gl 2. 20), fala do nosso proceder (1 Pe 1. 15 - 16), de como devemos pensar, sentir e viver nesse mundo, é a sã doutrina (Tt 2. 1). É no Caminho que Deus põe a nossa vida em ordem de acordo com o padrão estabelecido por Ele mesmo, esse padrão é Jesus (Ef 4. 13). Aqui o discípulo é tratado e prova que o Caminho é de fato apertado.
                O Alvo é a nossa vocação (Fp 3. 13 -14), é o supremo chamado, é o Propósito Eterno de Deus - uma família de filhos semelhantes a Jesus para a glória de Deus Pai (Rm 8. 28 - 29). Todos os discípulos são chamados e vocacionados para serem como Jesus.
                A igreja não precisa de outros projetos, pois já tem o projeto de Deus para ela. Com a Porta, Caminho e Alvo, a igreja sabe como iniciar, por onde andar e aonde chegar.
                Esse pacote de ensinos, Jesus deu aos discípulos em três anos e meio. Paulo passou três anos em Éfeso e nesse tempo ele lhes anunciou "todo o conselho de Deus" (At 20. 27). Os apóstolos não se preocupavam com conceitos "teológicos", mas sim em formar a imagem de Jesus nos discípulos. Eles não buscavam novidades e nem inventavam coisas, mas repetiam as mesmas coisas, catequizavam, assim, em três anos transmitiam todo o conselho de Deus. 
                 Na Escola Dominical o ensino é interminável. As pregações dominicais são assuntos intermináveis. Os estudos bíblicos são intermináveis. Os apóstolos faziam diferente, eles repetiam as mesmas coisas (Fp 3. 1; 1 Pd 1. 12 -15). Transmitiam de forma simples através do discipulado, e digo com convicção, um discipulado bem praticado dispensa a Escola Dominical e o excesso de reuniões. 
               "Deus não vai nos examinar sobre o nosso conhecimento a respeito do conteúdo da Bíblia. Ele vai nos perguntar como vivemos. A doutrina deve apontar para a vida dos discípulos (Tt 2.1-15)."

Por Helmo Henrique Amparo Albuquerque

sexta-feira, 8 de abril de 2016

DISCIPULADO

                Atualmente, muitos pastores congregacionais estão falando sobre o tema DISCIPULADO. Em geral, tratam como um método de crescimento qualitativo e quantitativo, ou seja, mais um método para as igrejas, que por sua vez, ainda não sabem bem o que querem alcançar.
                Em 1989 comecei a tratar desse tema na 1ª Igreja Evangélica Congregacional de Aracaju, não como um tema isolado, mas sim como parte de um Plano Eterno que o próprio Deus estabeleceu para o seu povo, um Projeto de Deus para a sua igreja, o qual nós chamávamos de PORTA, CAMINHO E ALVO.  Portanto, o discipulado faz tarte de um pacote de ensinos que Deus deixou para a sua igreja, mas que, é rejeitado na sua totalidade, sendo aproveitado somente algumas coisas que acham convenientes, e, no momento, uma dessas coisas é o discipulado. Lembro que no comecinho da década de 90, nós em Aracaju, ensinávamos e praticávamos o PROPÓSITO ETERNO DE DEUS, e, houve nessa época uma reação antagônica e beligerante da diretoria da União de Igrejas, que nem sequer se preocupou em conhecer a fundo o que estava acontecendo, sendo sua única preocupação com o templo.

               Bom, e o que é o DISCIPULADO?
               Vou, antes de tudo, dizer o que ele não é. Discipular não é apenas informar - a transmissão oral é importante, porém o máximo que consegue é animar e informar. Discipular não é "fazer reunião de discipulado"- Jesus não chamou os doze discípulos para uma reunião de "estudo bíblico de discipulado", nem para uma "escola bíblica". Ele os chamou para "estarem com Ele" e para os enviar a pregar. Discipular não é dominar - o discipulador ensina pelo exemplo e não impondo força.
              Então, o que é o DISCIPULADO?
              DISCIPULADO É RELACIONAMENTO. Em Marcos 3. 14, notamos que Jesus chamou os doze para estarem com Ele. Jesus estabeleceu uma relação muito estreita com os seus discípulos para lhes ensinar pelo exemplo. "Jesus não era um homem de púlpito. Não era um homem de mensagens elaboradas ou entusiasmadas. jesus era um homem de relacionamentos. Seus discípulos aprenderam tudo vendo." (Ivan Baker)
             "Quando Jesus mandou os doze fazerem discípulos, não lhes foi difícil entender o que Ele estava mandando fazer. Eles nunca tinham visto um salão de reuniões, púlpitos, bancos ou conjuntos musicais. Entenderam que essa tarefa consistia em fazer com outros o que Jesus havia feito com eles no decorrer de três anos."" ( O propósito Eterno de Deus e como alcançá-lo, 2006)
              Discipulado é a prática de Jesus e não um método a mais. O discipulado é um vínculo que ajusta o novo convertido ao corpo de Cristo (igreja). Esse vínculo surge naturalmente quando alguém prega o Evangelho do Reino para outro e o batiza. Então, aquele que ganhou o outro para Cristo se torna responsável por sia vida. Isso significa que DARÁ DE SI MESMO ao seu discípulo.
            O discipulado visa a formação do caráter do discípulo em todas as áreas da sua vida - não é para "fazer crentes melhores", mas sim, para "apresentar todo homem perfeito em Cristo"
            É impossível discipular rebeldes (bodes). Só alguém que "negou a si mesmo, tomou a sua cruz, perdeu a sua vida e renunciou a tudo quanto tem" é que deve ser discipulado.
            Mais na frente dissertarei sobre o pacote de ensino chamado de PORTA, CAMINHO E ALVO.

Por Helmo Henrique Amparo Albuquerque