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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O ESPÍRITO SANTO EM NÓS.
Ficar (estar) cheio do Espírito Santo é a mesma coisa que ser cheio do Espírito? Quando as Escrituras falam do enchimento do Espírito, nem sempre estão falando da mesma experiência. No NT, temos duas palavras diferentes que descrevem experiências diferentes, mas que são traduzidas para o português como se fossem a mesma coisa, o enchimento do Espírito. A primeira palavra é PIMPLEIMI que aparece em textos como Lc 1. 15, 41, 67, 68; At 2. 3-4; 4. 8, 31; 9.17; 13. 9-11. Esta palavra significa FICAR CHEIO, quer dizer que antes não estava cheio, é repentino e momentâneo e não uma continuidade. É dado para realizar um trabalho, é um revestimento de poder para testemunhar (At 1. 8), para proclamar, para trabalhar na obra de Deus. A outra palavra é PLEIROS, ela aparece nos textos de Lc 4. 1; At 6. 3; 7. 55; 11. 24; Ef 5. 18. Esta palavra significa SER CHEIO, mas não como uma experiência momentânea, e sim como uma continuidade, não é para fazer um determinado trabalho, é para expressar santidade na vida, um proceder correto diante de Deus e dos homens. PIMPLEIMI = FICAR CHEIO é poder para testemunhar ao falar de Cristo; PLEIROS = SER CHEIO é para expressar o caráter de Cristo. PIMPLEIMI = FICAR CHEIO é para manifestar os dons do Espírito Santo; PLEIROS = SER CHEIO é para expressar o fruto do Espírito Santo. PIMPLEIMI = FICAR CHEIO é uma experiência definida; PLEIROS = SER CHEIO é um processo de crescimento espiritual que requer continuo ESVAZIAMENTO ( Fp 2. 5-8).

sábado, 24 de março de 2018

A FORMAÇÃO DE OBREIROS

"Jesus concentrou os seus esforços na formação de obreiros e não na manutenção de membros. A formação de obreiros é a única maneira de nos projetarmos sobre as futuras gerações. Do contrário, nossa obra se extinguirá." (Ivan Baker)

A igreja que não forma obreiros, e aqui não me refiro a formação acadêmica, ficará adormecida e fará campanhas para se acordar, mas voltará a dormecer em seguida. Precisamos inculcar em cada discípulo que ele é um obreiro e formá-lo para a colheita.

A formação do obreiro começa no momento da sua conversão. O método de dar um pouco do evangelho para depois dar todo o restante, já se mostrou falido. Quando o pecador é convertido sabendo que precisa negar-se, tomar a cruz, perder a vida e renunciar a tudo quanto tem, temos aí um obreiro em potencial.

O evangelho é uma semente que deve conter em si todos os elementos vivos e ativos do discípulo que vamos obter. Como acontece na natureza com a semente,assim irá acontecer na pregação do evangelho. A semente contém tudo o que irá ser a árvore ou a planta que sairá dela. A lei de Deus é que cada espécie produz segundo a sua natureza. Assim acontece com o ovo de uma ave ou com um óvulo fecundado.

O evangelho que Jesus pregava visava recrutar pessoas comprometidas. Na pregação de Jesus não havia engano e nem confundia. A porta é estreita e o caminho apertado. Se alargarmos a porta, obrigatoriamente teremos que alargar o caminho para manter as pessoas, mas isso não é o evangelho.

O evangelho é a semente e ele contém todos os elementos ativos do obreiro que queremos, inclusive o elemento reprodução.

As pregações dominicais, as salas de aula, os esquemas em datashow, não são suficientes para a formação de obreiros, pois o máximo que conseguiremos é a intelectualização na formação, mas não a própria formação. Para que haja a formação, é preciso um contexto de vida abundante, uma união vital com o corpo de Cristo, é preciso ligar e ajustar e não apenas por o nome no rol de membros.

Companheirismo e exemplo formam o contexto vital para que o novo discípulo se desenvolva como obreiro.

Nota-se quantas pessoas na igreja vivem isoladas e independentes e mesmo outras que estão envolvidas e ativas nos programas da igreja também vivem independentes, isto prova que não estão ajustadas, prova que temos um amontoado de membros, mas não um corpo bem ajustado. Nesse contexto, não teremos obreiros no padrão de Cristo, salvo raríssimas exceções.

 O trabalho dos líderes, além de formar, é também de ajustar os membros para que eles continuem duplicando. Essas coisas, de fato, não se consegue em grandes ajuntamentos e nem em excessivas reuniões. É pessoal, é relacionamento, mas precisamos dar prioridade.

A obra é de Deus e quem a faz é Ele. Nós somos cooperadores e devemos ser prudentes construtores. Se quisermos edificar e cooperar na formação de obreiros, temos que imitar o modo simples e descomplicado de Jesus ensinar. De fato, algumas coisas que achamos indispensáveis, não faziam parte da estratégia do Mestre dos mestres.

O Evangelho do Reino é a Semente. Se pregarmos algo parecido com o Evangelho do Reino, colheremos frutos parecidos com discípulos, mas que na verdade são joio. É hora de acordarmos!

Está inculcado na cabeça dos congregacionais que, somente os pastores e os missionários são aqueles que devem negar a si mesmo, tomar a sua cruz, perder a sua vida e renunciar a tudo quanto tem. Quem são os culpados dos irmãos acreditarem nesse engano? São os pastores, os mestres das igrejas.

Vamos voltar a procurar o que Jesus procurava, trabalhadores, obreiros. A semente é o Evangelho do Reino e ele já contém todos os elementos ativos da árvore. Aquele que crê já nasce no Reino como obreiro e se multiplicará segundo a sua espécie.

A secularização é o amor ao mundo e as coisas que nele há. Todos os nossos esforços para sobreviver e provê o sustento daqueles que amamos são oportunidades de Deus para fazermos discípulos e formar obreiros. Enquanto lidamos com as tarefas diárias, fazemos discípulos, estendemos o Reino é isto que significa o "indo". A vida em Cristo não está desassociada da vida cotidiana. Precisamos profetizar a partir dos púlpitos, falando esta verdade para as igrejas, que todos nós fomos feitos sacerdotes "a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" e repetir, repetir até que comecemos a praticar.

Precisamos voltar os olhos para o ministério de Jesus e assim, saberemos o que fazer.

O princípio é que cada discípulo é um obreiro. Para que isto seja real, é necessário proclamar o Evangelho do Reino. É este Evangelho que vai tratar o principal problema do homem para com Deus, a rebelião. Muitos se chegam às nossas igrejas sem que tenha se arrependido, são aceitos sem serem confrontados, sem confessarem os seus pecados e sem restituírem o mal que fizeram à outros. Como serão bons obreiros se nem discípulos são?

"O obreiro do Senhor é uma pessoa consagrada, submissa, mansa, paciente, estável, firme, constante, cheio de fé, de decisão e visão, capaz de não desmaiar sob grandes cargas, emancipado de seu egoísmo, dedicado a servir e guiar a outros, etc. Se pensarmos que este produto foi obtido de um ser totalmente corrompido e inútil, só nos resta exclamar: ALELUIA! Isto é obra de Deus." (Ivan Baker)

A Igreja não deve ser um grupo de pessoas desintegradas, que assiste as reuniões, mas sim UM CORPO, BEM AJUSTADO POR TODAS JUNTAS QUE SE AJUDAM MUTUAMENTE...

 Nos evangelhos vemos o método de Jesus. Estou convencido que o método de Jesus não é uma alternativa a mais para nos ajudar, ele é a única alternativa, pois é o método de Deus. Acredito que se o imitarmos, teremos bons resultados em todos os sentidos.

Esse trabalho de formar obreiros é, provavelmente o trabalho mais precioso da igreja, pois garante a continuidade com qualidade.e por isso, precisamos focar nele, assim como Jesus fez, afina, Ele é o nosso modelo.

As reuniões são importantes, elas tem o seu lugar, mas o reunionismo que é o excesso, atrapalha o desenvolvimento do serviço dos santos. Precisamos diminuir as reuniões e aumentar os relacionamentos (vínculos), pois são nos relacionamentos que formamos os obreiros.

Precisamos formar obreiros que conheçam a Palavra, que vivam a Palavra e que ensinam a Palavra. Assim sendo, o ensino deve apontar para a vida, o procedimento e o método eficaz é o exemplo. Os obreiros que estão sendo formados precisam de duas coisas: ouvir e ver.

Em escolas dominicais, institutos bíblicos e seminários, os programas de estudo tem sido mais de informação do que de edificação, visando principalmente uma formação intelectual e acadêmica, e não uma formação de vida e de caráter (nos seminários, na matéria "Doutrina", ensina-se Teologia Sistemática; isto significa que não temos clareza nem se quer sobre o que é doutrina).

Precisamos praticar . Esse e outros temas importantes necessitam ser tratados com muita seriedade e amor pela causa do Reino, pois edificar e revitalizar é possível e sem malabarismos, mas somente com o exemplo do Rei. Existe até uma denominação como o nome "Cristo é a resposta", mas não é à ela que vou me referir e sim ao próprio Jesus como resposta para tudo, e também para tudo o que diz respeito a edificação e funcionamento da igreja, para a glória do Pai.

O obreiro precisa ser exemplo para os seus discípulos, por isso a doutrina deve apontar para a vida dele e de todos os discípulos. A doutrina são as coisas que Jesus ordenou que fizéssemos, que praticássemos. A doutrina é o caminho apertado. Ela diz respeito ao que devemos despojar e do que devemos nos revesti. Ela é a expressão do caráter de Jesus, é a vida dEle em nós. É o "aprendei de mim" e o "sede santos em todo o vosso procedimento".

Keith Phillips tem uma definição para o termo "discípulo" que eu acho muito massa. ele diz que "discípulo é o aluno que aprende as palavras , os atos e o estilo de vida do seu Mestre com a finalidade de ensinar a outros." Todo convertido é um discípulo e todo discípulo é um obreiro.

É tarefa de cada membro do Corpo de Cristo, formar pessoas para o ministério.

O que muitos líderes querem é um crescimento rápido, quase instantâneo tipo nissin miojo e uma maturidade fast food, mas não foi isso que Cristo nos mandou fazer. Devemos fazer como Ele fez, a parte de crescimento numérico e maturidade espiritual dos discípulos é com Deus. 

Precisamos nos libertar do "ide", pois a ordem não é esta, a ordem é "fazei discípulos, batizando-os e ensinando-os".



terça-feira, 9 de janeiro de 2018

QUESTIONÁRIO PARA CANDIDATOS A SUCESSÃO PASTORAL

Aqui vai uma sugestão de questionário para sucessão pastoral que foi utilizado pela 1ª IEC de Aracaju para selecionar os candidatos ao pastorado. Vamos à ele?

         QUESTIONÁRIO PARA O CANDIDATO AO PASTORADO DA
PRIMEIRA IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DE ARACAJU

1. VIDA PESSOAL E FAMÍLIA
A) Hoje em dia, muito se fala que existem membros de igreja e até pastores que não são convertidos. Quais são as evidências do seu novo nascimento?
B) O pastor precisa ser exemplo para os fiéis, um modelo aser seguido na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Sua vida está bem ordenada nos aspectos acima citados?
C) Como você entende a submissão da esposa ao seu marido?
D) Fale-nos sobre disciplina de filhos.
E) Seus filhos são obedientes?
F) Sua vida financeira é bem ordenada e exemplar?
G) Como sua esposa o ajuda no ministério?
H) Qual a sua opinião sobre a esposa do pastor ter um emprego secular?
I) Você tem se esforçado para que sua família seja um modelo a ser imitado pela igreja?
J) Você gosta de fazer amizade com vizinhos e pessoas em geral?
K) Qual a sua opinião sobre o pastor receber irmãos em sua casa?
L) O pastor precisa ser irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não violento, cordato,inimigo de contendas, não avarento, que governe bem a própria casa, tem os filhos sob disciplina, não é neófito e
tem bom testemunho dos de fora. Olhando estas qualificações, quais são os seus pontos fortes? Quais são os pontos de maior dificuldade para você? Por que você acha que os seus pontos fracos não o desqualificam para o pastorado?
2. IGREJA
A) Alguém já definiu o que é igreja como sendo “o corpo vivo de Cristo, onde habita o Pai e Filho pelo Espírito Santo”. Você concorda com esta afirmação?
B) Como você define igreja?
C) Existe um modelo bíblico de como a igreja deve funcionar? Você pode descrevê–ló?
D) Em efésios 4. 11-16, o apóstolo explica sobre a igreja, como se dá o seu funcionamento e para que servem os ministérios do verso 11, inclusive o serviço pastoral. Qual o seu entendimento sobre o texto?
E) Como acontece a edificação da igreja?
F) Qual o papel do pastor na edificação da igreja?
G) Defina o sacerdócio de todos os santos.
H) Efésios 4. 16 e Colossenses 2. 19 falam de “juntas e ligamentos”. O que seriam as juntas e ligamentos na vida da igreja?
I) Quem são os sacerdotes na igreja de Cristo e quais as atribuições deles?
J) Qual é a nossa vocação como discípulos de Jesus?
K) Como você vê as igrejas congregacionais, elas são clericais, ou desenvolvem o sacerdócio de todos os santos?
L) O que você entende por funcionamento orgânico?
M) Você acredita que na UIECB uma igreja possa desenvolver um funcionamento mais orgânico e menos institucional? Pode-se desenvolver os dois ao mesmo tempo? Como você faria?
N) Reunião de discipulado e discipulado são a mesma coisa? Defina o discipulado.
O) Segundo a Bíblia, quais são as atribuições dos presbíteros?
P) Biblicamente falando, existe diferença entre presbíteros, pastores e bispos? Se existe, demonstre.
Q) Quais são as atribuições dos diáconos?
R) Para você o ministério pastoral é singular ou plural?
S) Qual a sua posição sobre a ordenação de mulheres para o serviço pastoral?
T) Qual o papel das mulheres na edificação da igreja?
U) No livro de Atos dos apóstolos vemos que na prática da igreja, os novos convertidos eram batizados imediatamente. Qual a sua opinião sobre isto?
3. KERIGMA E DIDAQUÊ
A) Jesus nos mandou fazer discípulos e não frequentadores de reuniões. Qual a proclamação que faz discípulos?
B) Quais os aspectos da vida e obra de Jesus que devem ser ressaltados?
C) Defina um discípulo de Jesus.
D) Defina o que é Evangelho do Reino.
E) O que é Arrependimento?
F) Como você relaciona Marcos 8. 34-35 e Lucas 14. 25-33 com o arrependimento?
G) Qual o assunto principal na proclamação e no ensino da igreja?
H) Como deve ser o ensino, simples e acessível à todos ou acadêmico e intelectualizado?
I) O que é o Batismo?
J) Segundo as Escrituras, quem deve batizar os novos convertidos?
K) Quais as realidades espirituais que acontecem no batismo?
L) Em Efésios 4. 13 diz “até que todos cheguemos a unidade da fé”, qual o seu entendimento sobre isto?
M) Qual a relação do que as Escrituras chama de “andar na luz” com a confissão de pecados?
N) Uma pessoa pode ser salva sem se submeter ao senhorio de Jesus?
O) Qual a relação da soberania de Deus com a salvação do homem?
P) Fale sobre justificação pela fé.
Q) Qual o papel das obras?
R) Qual foi o pecado original?
S) Qual a diferença entre “o pecado” e “os pecados”?
T) Segundo os capítulos 5-7 de Romanos, qual o poder que atuando em nós, nos permite vencer o pecado que habita em nossa carne?
U) Defina a Graça de Deus .
V) Qual o papel da lei antes de Cristo e qual o papel dela hoje?
W) O que você entende por batismo com o Espírito Santo?
X) Quais os dons espirituais que cessaram e quais os que ainda valem para nós?
Y) Como deve ser o namoro dos discípulos de Cristo? Explique!
Z) Qual a sua opinião sobre divórcio e recasamento?
AA) Você é pré, meso ou pós-tribulacionista?
BB) Qual a sua opinião sobre “ministério de louvor”? Existe no Novo Testamento?
4. MINISTÉRIO
A) Descreva o seu estilo.
B) Pregação, ensino, visitação, evangelismo, discipulado.
Em quais desses aspectos você se sai melhor e onde reside sua maior dificuldade?
C) Tipos de sermões: temático – textual – expositivo – narrativo. Qual o que você mais utiliza?
D) Quanto tempo diário você aproveita com a oração e a leitura da Palavra?
E) Certa vez, um pastor referiu-se a igreja que pastoreava como, “somos poucos, mas somos bons”. Qual a sua opinião sobre a afirmativa do pastor?
F) Como você descreve um pastor bem-sucedido e uma igreja bem-sucedida?
G) Há quanto tempo está no serviço pastoral?
H) Atualmente está no pastoreio de alguma igreja? Qual?
I) Quantas igrejas já pastoreou?
J) Por favor, fale-nos sobre o desenvolvimento da última igreja que pastoreou.
K) Você tem uma profissão?
L) Você acredita que o trabalho secular é compatível com o ministério pastoral? Explique a sua resposta.
M) Por que você quer mudar de comunidade e de cidade?
N) Se ao conhecer a igreja, você gostar dela e ela de você, porém, ela não puder pagar o salário que espera, o que você faria?
Obs: Caso o candidato não saiba responder alguma questão, basta dizer que não sabe. Se ainda não tem uma opinião formada sobre qualquer assunto do questionário, basta dizer que não tem opinião formada.
Que a graça do Senhor Jesus seja com você!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Nelson Bomilcar e Confraria das artes na Congregacional do Barreto - Niterói-RJ

       Como é bom ouvir essa rapaziada tocar e cantar a verdadeira música cristã contemporânea. É um refrigério pra alma da gente esse estilo de adoração a Deus, inteligente e poético. Esse estilo contrasta com a chamada música gospel que é de péssima qualidade, e tem como objetivo somente o lucro, além de divulgar as heresias pregadas pelos falsos apóstolos. A música gospel é uma chata mesmice que se espalha igual a cocô de cavalo quando chega ao chão.
       Preste atenção na letra da música "soberano", perceba que ela é vertical, centralizada no Soberano Deus, em contraste  com a música gospel que em geral, tem as letras voltadas para o homem e as suas necessidades. A música cristã contemporânea canta a glória de Deus e a doutrina de Cristo, já a música gospel canta a glória dos homens e as suas falsas doutrinas.
Reina o Senhor, Todo Poderoso
                                                   SOBERANO
                                                   Reina o Senhor, Todo Poderoso
                                                   À Ele o domínio, a honra e o louvor!
                                                   Ele é soberano, dirige nossas vidas,
                                                   Pois Tudo Ele faz, para o bem dos que o amam.
                                                   A Ti, Senhor: Rendemos Glória!
                                                   O Poder, e a Majestade, o louvor, pois O adoramos
                                                   Em Espírito e em Verdade!   ( Jorge Redher)

                                                  AME AO SENHOR
                                                  Ame ao Senhor com todo o seu coração
                                                  Com toda força e razão
                                                  Com todo o seu desejar.
                                                  Ame ao seu próximo como se fosse você
                                                  Como se a dor que ele sente
                                                  Fosse a que sente você.
                                                  Ame ao seu próximo como se fosse você
                                                  Como se a dor que ele sente
                                                  Doesse mais em você.
                                                  ( Sérgio Pimenta e Guilherme Kerr)
                                                  

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A IDENTIDADE PERDIDA DOS CONGREGACIONAIS - A AVALANCHE "LEIGA".

        "No essencial, a unidade, no secundário, a liberdade, e, acima de tudo o amor." 

  Se os precursores do congregacionalismo pudessem nos ver hoje, o que diriam sobre nós? Se pudessem ler a nossa constituição e regimento interno, pensariam  que somos mais parecidos com eles ou com os seus perseguidores? Pensando... 
  O excesso de regras secundárias atentam contra a nossa liberdade em Cristo. Exemplo disso é a regra que limita as igrejas quanto a forma de batismo. É uma regra secundária tão forte que nos faz entrar em contradição, pois, proibimos o batismo por imersão, mas contraditoriamente, aceitamos qualquer pessoa que tenha sido batizado dessa maneira, e, o recebemos como irmão em Cristo. Porém, se uma igreja autônoma resolve batizar por imersão, ela é advertida, podendo chegar até a exclusão. ISSO É MUITO LOUCO!!! Como diria um amigo meu: Vão endoidar a outro. 
   Faz muito tempo que estamos andando na contramão da Reforma Protestante, pois, os reformadores clamavam e lutavam por liberdade, enquanto, hoje, cerceamos liberdades e nos ofendemos com vozes que clamam por mudanças que nos levem de volta aos princípios apostólicos. Estamos na contramão de Jesus e seus apóstolos.
   Há um princípio essencial na doutrina da igreja, princípio absoluto do Reino de Deus, que é negligenciado por nós. Os apóstolos ensinaram, a igreja esqueceu, os reformadores trouxeram de volta, e, as igrejas ditas reformadas transformaram em apenas um "conceito teológico", um enfeite.

                   "LEIGOS", PEÇAS DECORATIVAS NAS IGREJAS DE HOJE.
   De onde vem essa palavra? Do grego "laós" que significa "povo" ou "multidão". Posteriormente, e principalmente na Idade Média, a Igreja romana deu uma conotação pejorativa para a palavra "laikós", considerando assim, o povo como classe inferior, ou seja, os leigos são pessoas burras, sem entendimento e incapazes de compreenderem as Escrituras Sagradas, idiotas por natureza. Os chamados "leigos" acreditavam nessa mentira diabólica, e, dessa forma o "clero" exercia domínio sobre o povo., mas Deus levantou homens como John Wycliffe e John Hus para proclamarem a verdade, os quais foram perseguidos por causa da sua fé. Wycliffe convocou um pequeno exército de leigos e pobres discipulados por ele para saírem pelas aldeias proclamando o Evangelho e a volta aos princípios apostólicos, estes leigos foram chamados de "lolardos". Eles queriam a volta da simplicidade de Jesus e da Igreja Primitiva.
    O clero havia afastado o "povo comum" da presença de Deus e, de certa forma ainda o faz. Mas no início não foi assim. E como foi? Tudo começa com o próprio Jesus (o Verbo) deixando a sua glória e vindo ser do "povo comum" (Jo 1. 1 - 3, 14), foi criado entre os pobres e indoutos. Ao iniciar o seu ministério, Ele escolhe os seus apóstolos e, nenhum doutor ou sacerdote entre eles (Mc 3. 14). Estranho, não é!? Desde o início o Senhor se utilizou dos "comuns" para estender o seu Reino na terra (1 Co 1. 27 - 29). Após a exaltação de jesus, a igreja seguiu a fórmula e continuou estendendo o Reino usando a força dos comuns que séculos depois chamaríamos de "leigos" (burros, idiotas, incapazes). Pedro, Tiago, João, Paulo, Barnabé, nunca foram "clérigos" (Atos 4. 13), eles eram todos comuns (leigos). O único que não era "comum" foi Paulo, ele era um "doutor", mas ele se fez comum para ser útil no Reino (1 Co 2. 1 - 5). Milhares de discípulos, todos comuns, anônimos para nós, se espalharam por Jerusalém e toda a Judeia pregando o Evangelho do Reino (Atos 1. 8; 8. 1, 4). Assim a Igreja foi se espalhando pelo mundo, através do testemunho do "povo comum". A força edificadora e multiplicadora da igreja está no "povo comum", nos membros do Corpo de Cristo, a Igreja, um organismo vivo (Ef 4. 6, 12, 16).
    No início da igreja, tudo transcorria como o Senhor determinou, mas a partir dos escritos de Clemente, Tertuliano, Hipólito e outros chamando os líderes da Igreja de "nossos sacerdotes e sumos sacerdotes", foi que mais tarde, surgiu a famigerada distinção entre "clero" e "leigos", aproveitada pela igreja romana para enganar, oprimir e explorar o povo. Durante os séculos seguintes o clero escondeu as Escrituras Sagradas do povo, e tudo o que ele lhes dava eram interpretações erradas e dogmas que não encontravam respaldo bíblico. Os leigos não podiam pregar o evangelho, exceto com a permissão do clero. Mas, mesmo nesse período, o Senhor levantou movimentos reformistas e restauracionistas com participação maciça de leigos. Exemplo disso é o movimento leigo dos "valdenses" que pregava o retorno a vida simples dos primeiros cristãos.
    O clero de todo lugar, em geral, persegue reformistas e restauracionistas, pois se preocupa em manter tradições que não vieram de Jesus e seus apóstolos, e em manter privilégios.
    Deus não abre mão do "povo comum", pois Jesus morreu para que todos os comuns fossem sacerdotes (1 Pe 2. 9). Como as Escrituras estavam escondidas do povo, Deus levantou homens com John Wycliffe e seus discípulos, que traduziram a bíblia para o inglês comum falado pelo povo, e, mais tarde levantou Lutero para traduzir para o alemão comum.
    O Movimento Separatista de onde viemos, pegou corpo e deu certo, porque os "comuns" absolveram a mensagem e a espalhou por onde iam. Os peregrinos "comuns" trouxeram a mensagem do Evangelho ao novo mundo. É pelo serviço do povo comum que a igreja é edificada.
     
                                 

                                         TIRANDO OS LEIGOS DA ESTANTE
     Precisamos devolver ao povo da igreja o seu poder, a sua graça. Os verdadeiros pastores querem isso, pois conhecem o coração de Deus. Congregacional é a igreja cuja a força edificadora está no serviço dos santos, de cada santo. Não é só poder de voto em assembleias ordinárias, mas ter graça e poder do alto para proclamar o Evangelho do Reino, batizar os convertidos e ensiná-los a guardar tudo que Jesus ordenou (Mt 28. 19 - 20). O púlpito é importante para animar a igreja no cumprimento do seu serviço. É do púlpito que vem a profecia, mas a edificação que trás o crescimento que vem de Deus, se dá quando o corpo está bem ajustado e cada parte dá a sua justa cooperação (Ef 4. 16; Cl 2. 19).
     O nosso povo é um povo que se conhece pela nuca. Algumas poucas igrejas já estão mudando essa realidade, e, os irmãos já começam a se relacionarem de verdade para a edificação da igreja. Porém, a maioria das igrejas estão presas nas tradições dos homens. 
    Sim, o nosso modo de governo eclesiástico nos identifica, mas também, esse mesmo modo de governo nos dá a fama de briguentos e encrenqueiros. Então, é hora de voltarmos para a nossa verdadeira identidade, e ela se chama O SACERDÓCIO UNIVERSAL DE TODOS OS SANTOS (1 Pe 2. 5, 9; Ap 1. 5 - 6; 5. 9 - 10).
    Segundo o site do Instituto Presbiteriano Mackenzie. "o sacerdócio universal dos crentes corre o risco de se tornar mera teoria em muitas igrejas evangélicas", mas eu afirmo com toda a convicção que isso já aconteceu a séculos. Agora, precisamos orar pedindo a Deus que nos dê entendimento do seu Propósito Eterno e da Estratégia de como cooperarmos com ele para o seu cumprimento, orar para que sejamos tomados pela mesma intrepidez dos primeiros irmãos em Jerusalém e dos separatistas e independentes na Inglaterra.
   Inventamos um monte de programas para fazer a igreja crescer em número e maturidade. Afirmo, não precisamos de nada disso. O que realmente precisamos é ordenar corretamente o nosso povo (Ef 4. 12) para que este desempenhe o seu serviço de PROCLAMAR e DISCIPULAR, e assim a igreja seja edificada no padrão do VARÃO PERFEITO.


                                          Que a graça seja com todos!

    Por Helmo Henrique Amparo Albuquerque
    Membro da 1ª Igreja Evangélica Congregacional de Aracaju




   
        

terça-feira, 24 de maio de 2016

A ORDEM QUE JESUS NOS DEU.

                   “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” 
                                      Mt 28.18-20.

     Após ter realizado a sua obra redentora na terra e ter ressuscitado de entre os mortos, Jesus, está novamente com os seus discípulos. Esse é o momento muito esperado por Ele, pois dará uma ordem aos seus discípulos, ordem essa que mudará a história. Tudo o que Ele fez o conduziu a esse momento de dar essa ordem, "indo, fazei discípulos de todas as nações". 
     Durante três anos e meio os discípulos de Jesus estiveram com Ele (Mc 3. 14) ouvindo os seus ensinamentos e vendo o seu exemplo. Testemunharam tanto a sua morte como também a sua ressurreição. Sabiam que Ele vivia o que ensinava, que suas ações estavam de acordo com as suas palavras, pois ensinava com autoridade (Mt 7. 28 - 29). Então, quando Jesus lhes deu a ordem para fazerem discípulos de todas as nações, eles entenderam claramente o que Jesus queria que fizessem. Entenderam que o seu Senhor queria que eles fizessem com outros a mesma coisa que Ele havia feito com eles.
     Não é fazer "crentes" ou "reunião de crentes", é muito mais que isso. Fazer discípulos é a ordem máxima, e, todas as outras coisas que Jesus ordenou estão dentro da ordem "fazei discípulos". Temos feito todo tipo de atividades que dizemos ser para Deus, mas não temos feito o que Ele realmente quer.., que façamos discípulos. E o resultado disso são igrejas cheias de gente fraca na fé, gente sem entendimento espiritual e gente que não passou pelo novo nascimento.
     Fazer discípulos é, batizar aquele que creu no Evangelho do Reino, ensiná-lo a guardar todas as coisas que Jesus ordenou, e, para que isso aconteça, o novo convertido precisa estar com a pessoa que o discipula, assim como os primeiros discípulos estavam com Jesus. Os discípulos aprendem vendo o discipulador fazer. Mas não é isso que temos visto...

         FAZER DISCÍPULOS NÃO É FAZER REUNIÕES
       

   É certo que as reuniões têm sua importância, mas elas jamais substituirão o "fazei discípulos". Toda a nossa energia é gasta em tantas atividades que não formam discípulos para Jesus, aí nos cansamos e não fazemos o essencial, que é "fazer discípulos". PRECISAMOS ENTENDER QUE O NOSSO MINISTÉRIO CONSISTE EM NOS DEDICARMOS A POUCOS, ASSIM COMO JESUS FEZ (Mc 3 14).
   Para fazer discípulos é preciso se relacionar, mas não é um relacionamento superficial de "alô" e "paz do Senhor". O servo que faz discípulos se entrega de corpo alma e espírito a este serviço. Ele dá a sua vida, seu lar, seus bens, seu  tempo. Ele se dá a conhecer e conhece os seus discípulos, pois são amigos. Ele os ama, convive com eles, mostra-lhes mansidão e humildade, servindo como suporte (Ef 4. 2). Ele os instrui na doutrina dos apóstolos, repreende-os, corrigi-os, abençoa-os, anima-os, ri com eles, chora com eles, leva as cargas, forma o caráter de Jesus em todas as áreas da vida deles (Cl 1. 27 - 29).

     FAZER DISCÍPULOS É MAIS QUE INFORMAR, É FORMAR JESUS NO DISCÍPULO.

    Depois de batizado, o novo convertido deve ser ensinado a "guardar tudo quanto Jesus ordenou". Ele precisa ver Jesus na vida do seu discipulador. O Alvo de todo discípulo é ser como Jesus (Lc 6. 40) para a glória de Deus Pai, e, o discipulador precisa ser como Jesus para servir de exemplo ao discípulo (1 Co 11. 1). Por isso é que Jesus disse: Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade (Jo 17. 19). Isso não acontece fazendo reuniões, acontece quando nos relacionamos intensamente. Por isso, cada discipulador deve cuidar de poucos discípulos, pois assim poderá se relacionar e conhecê-los bem. Conhecendo-os bem, poderá através da Palavra e pelo exemplo, formar Jesus em todas as áreas da vida deles (Gl 4. 19). Jesus é o modelo para o qual todos nós devemos olhar, porém, Ele é visto no mundo através dos seus discípulos, que, ao praticarem todas as coisas que Ele ordenou, naturalmente serão vistos pelos homens que, por sua vez, glorificarão a Deus (Mt 5. 16).
    Somente uma pessoa que nasceu de novo permitirá ser ensinado em toda a sua vida pessoal: oração; proclamação do evangelho; relacionamentos no corpo de Cristo; família (como filho, pai, marido, irmão); trabalho (como patrão, chefe, empregado); sexo (como solteiro ou casado); negócios; estudos e etc.

               SÓ EXISTE UMA PROCLAMAÇÃO CAPAZ DE FAZER DISCÍPULOS PARA JESUS - É A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO.

    Se anunciarmos o evangelho anticatólico, não faremos discípulos para Jesus. Se for o evangelho das ofertas, também não faremos discípulos para Jesus. Se for o evangelho da "lei" também não. Todos esses "evangelhos" o máximo que conseguem é transformar incrédulos em religiosos sem compromisso com Deus. Somente o Evangelho do Reino produz verdadeiros discípulos. "UM DISCÍPULO É ALGUÉM QUE RENUNCIOU A TUDO E SE ENTREGOU TOTALMENTE A JESUS."  Só o Evangelho do Reino produz gente assim.
     O principal problema do homem para com Deus é a independência, a rebeldia. O ser humano não quer que Deus o governe. Porém, quando ele ouve o Evangelho do senhorio de Cristo sobre a sua vida e crê, recebe a ordem para se arrepender, mudando a atitude de independência para uma atitude de total dependência de Deus, de total submissão a Deus. 
     O Evangelho do reino não trata apenas os pecados do homem, ele vai na origem de todos os pecados, a independência de Deus. A cruz de Cristo mata o homem rebelde, e, pela ressurreição de Jesus, nasce um novo homem totalmente dependente de Deus (Cl 3. 1 - 10).
     O Evangelho do Reino é a proclamação da Vida e Obra de Jesus, e, a Porta de entrada do Reino. Assim que a pessoa declara fé em Jesus após ouvir a proclamação, em seguida, recebe duas ordens, ARREPENDA-SE E SEJA BATIZADO (At 2. 38)! A obediência dele a essas duas ordens é a prova de que tem fé suficiente para ser um discípulo. O arrependimento é a maior barreira que o pecador tem que transpor, pois ele é a morte do eu (Jo 12. 24), é o negar a si mesmo, o tomar a cruz, o perder a vida ( Mc 8. 34 - 35) e a renúncia de tudo quanto tem (Lc 14. 33).
    Jesus faz uma pergunta para todos os crentes, principalmente os atuais: Por que me chamais 'Senhor, Senhor' e não fazeis o que vos mando? Lucas 6. 46. 
    Não é aceitar a Jesus como o Salvador que garantirá salvação ao pecador, mas sim, recebê-lo como Senhor e Rei, o Dono e Amo da sua vida, aí sim, será salvo (Rm 10. 9).
    Somente alguém que passou pela Porta Estreita é que terá condições de andar no Caminho Apertado (Mt 7, 13 - 14). É no Caminho que somos ensinados, tratados e amoldados a Jesus. 
     Nosso Alvo como discípulos é ser como Jesus (Rm 8. 28 - 29; Ef 1. 4; 4. 13; Cl 1. 22; Fp 3. 12 - 15), pois Deus quer Uma Família de muitos Filhos Semelhantes a Ele para a sua glória.
     Discípulo é aquele que se rendeu completamente ao governo e domínio de Deus - menos que isso não serve para o nosso Deus e Pai. Então vamos Ser e Fazer DISCÍPULOS para a GLÓRIA de DEUS PAI!
               
      AQUELE QUE É PODEROSO PARA IMPEDI-LOS DE CAIR E PARA APRESENTÁ-LOS DIANTE DA SUA GLÓRIA SEM MÁCULA E COM GRANDE ALEGRIA, AO ÚNICO DEUS, NOSSO SALVADOR, SEJAM GLÓRIA, MAJESTADE, PODER E AUTORIDADE, MEDIANTE JESUS CRISTO, NOSSO SENHOR, ANTES DE TODOS OS TEMPOS, AGORA E PARA TODO O SEMPRE!  AMÉM.

 Por Helmo Henrique A. Albuquerque
 Membro da 1ª Igreja Evangélica Congregacional de Aracaju