google-site-verification: googleda986d7809efab7d.html CONGREGACIONAL da SILVA: 2018

sábado, 24 de março de 2018

A FORMAÇÃO DE OBREIROS

"Jesus concentrou os seus esforços na formação de obreiros e não na manutenção de membros. A formação de obreiros é a única maneira de nos projetarmos sobre as futuras gerações. Do contrário, nossa obra se extinguirá." (Ivan Baker)

A igreja que não forma obreiros, e aqui não me refiro a formação acadêmica, ficará adormecida e fará campanhas para se acordar, mas voltará a dormecer em seguida. Precisamos inculcar em cada discípulo que ele é um obreiro e formá-lo para a colheita.

A formação do obreiro começa no momento da sua conversão. O método de dar um pouco do evangelho para depois dar todo o restante, já se mostrou falido. Quando o pecador é convertido sabendo que precisa negar-se, tomar a cruz, perder a vida e renunciar a tudo quanto tem, temos aí um obreiro em potencial.

O evangelho é uma semente que deve conter em si todos os elementos vivos e ativos do discípulo que vamos obter. Como acontece na natureza com a semente,assim irá acontecer na pregação do evangelho. A semente contém tudo o que irá ser a árvore ou a planta que sairá dela. A lei de Deus é que cada espécie produz segundo a sua natureza. Assim acontece com o ovo de uma ave ou com um óvulo fecundado.

O evangelho que Jesus pregava visava recrutar pessoas comprometidas. Na pregação de Jesus não havia engano e nem confundia. A porta é estreita e o caminho apertado. Se alargarmos a porta, obrigatoriamente teremos que alargar o caminho para manter as pessoas, mas isso não é o evangelho.

O evangelho é a semente e ele contém todos os elementos ativos do obreiro que queremos, inclusive o elemento reprodução.

As pregações dominicais, as salas de aula, os esquemas em datashow, não são suficientes para a formação de obreiros, pois o máximo que conseguiremos é a intelectualização na formação, mas não a própria formação. Para que haja a formação, é preciso um contexto de vida abundante, uma união vital com o corpo de Cristo, é preciso ligar e ajustar e não apenas por o nome no rol de membros.

Companheirismo e exemplo formam o contexto vital para que o novo discípulo se desenvolva como obreiro.

Nota-se quantas pessoas na igreja vivem isoladas e independentes e mesmo outras que estão envolvidas e ativas nos programas da igreja também vivem independentes, isto prova que não estão ajustadas, prova que temos um amontoado de membros, mas não um corpo bem ajustado. Nesse contexto, não teremos obreiros no padrão de Cristo, salvo raríssimas exceções.

 O trabalho dos líderes, além de formar, é também de ajustar os membros para que eles continuem duplicando. Essas coisas, de fato, não se consegue em grandes ajuntamentos e nem em excessivas reuniões. É pessoal, é relacionamento, mas precisamos dar prioridade.

A obra é de Deus e quem a faz é Ele. Nós somos cooperadores e devemos ser prudentes construtores. Se quisermos edificar e cooperar na formação de obreiros, temos que imitar o modo simples e descomplicado de Jesus ensinar. De fato, algumas coisas que achamos indispensáveis, não faziam parte da estratégia do Mestre dos mestres.

O Evangelho do Reino é a Semente. Se pregarmos algo parecido com o Evangelho do Reino, colheremos frutos parecidos com discípulos, mas que na verdade são joio. É hora de acordarmos!

Está inculcado na cabeça dos congregacionais que, somente os pastores e os missionários são aqueles que devem negar a si mesmo, tomar a sua cruz, perder a sua vida e renunciar a tudo quanto tem. Quem são os culpados dos irmãos acreditarem nesse engano? São os pastores, os mestres das igrejas.

Vamos voltar a procurar o que Jesus procurava, trabalhadores, obreiros. A semente é o Evangelho do Reino e ele já contém todos os elementos ativos da árvore. Aquele que crê já nasce no Reino como obreiro e se multiplicará segundo a sua espécie.

A secularização é o amor ao mundo e as coisas que nele há. Todos os nossos esforços para sobreviver e provê o sustento daqueles que amamos são oportunidades de Deus para fazermos discípulos e formar obreiros. Enquanto lidamos com as tarefas diárias, fazemos discípulos, estendemos o Reino é isto que significa o "indo". A vida em Cristo não está desassociada da vida cotidiana. Precisamos profetizar a partir dos púlpitos, falando esta verdade para as igrejas, que todos nós fomos feitos sacerdotes "a fim de proclamarmos as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" e repetir, repetir até que comecemos a praticar.

Precisamos voltar os olhos para o ministério de Jesus e assim, saberemos o que fazer.

O princípio é que cada discípulo é um obreiro. Para que isto seja real, é necessário proclamar o Evangelho do Reino. É este Evangelho que vai tratar o principal problema do homem para com Deus, a rebelião. Muitos se chegam às nossas igrejas sem que tenha se arrependido, são aceitos sem serem confrontados, sem confessarem os seus pecados e sem restituírem o mal que fizeram à outros. Como serão bons obreiros se nem discípulos são?

"O obreiro do Senhor é uma pessoa consagrada, submissa, mansa, paciente, estável, firme, constante, cheio de fé, de decisão e visão, capaz de não desmaiar sob grandes cargas, emancipado de seu egoísmo, dedicado a servir e guiar a outros, etc. Se pensarmos que este produto foi obtido de um ser totalmente corrompido e inútil, só nos resta exclamar: ALELUIA! Isto é obra de Deus." (Ivan Baker)

A Igreja não deve ser um grupo de pessoas desintegradas, que assiste as reuniões, mas sim UM CORPO, BEM AJUSTADO POR TODAS JUNTAS QUE SE AJUDAM MUTUAMENTE...

 Nos evangelhos vemos o método de Jesus. Estou convencido que o método de Jesus não é uma alternativa a mais para nos ajudar, ele é a única alternativa, pois é o método de Deus. Acredito que se o imitarmos, teremos bons resultados em todos os sentidos.

Esse trabalho de formar obreiros é, provavelmente o trabalho mais precioso da igreja, pois garante a continuidade com qualidade.e por isso, precisamos focar nele, assim como Jesus fez, afina, Ele é o nosso modelo.

As reuniões são importantes, elas tem o seu lugar, mas o reunionismo que é o excesso, atrapalha o desenvolvimento do serviço dos santos. Precisamos diminuir as reuniões e aumentar os relacionamentos (vínculos), pois são nos relacionamentos que formamos os obreiros.

Precisamos formar obreiros que conheçam a Palavra, que vivam a Palavra e que ensinam a Palavra. Assim sendo, o ensino deve apontar para a vida, o procedimento e o método eficaz é o exemplo. Os obreiros que estão sendo formados precisam de duas coisas: ouvir e ver.

Em escolas dominicais, institutos bíblicos e seminários, os programas de estudo tem sido mais de informação do que de edificação, visando principalmente uma formação intelectual e acadêmica, e não uma formação de vida e de caráter (nos seminários, na matéria "Doutrina", ensina-se Teologia Sistemática; isto significa que não temos clareza nem se quer sobre o que é doutrina).

Precisamos praticar . Esse e outros temas importantes necessitam ser tratados com muita seriedade e amor pela causa do Reino, pois edificar e revitalizar é possível e sem malabarismos, mas somente com o exemplo do Rei. Existe até uma denominação como o nome "Cristo é a resposta", mas não é à ela que vou me referir e sim ao próprio Jesus como resposta para tudo, e também para tudo o que diz respeito a edificação e funcionamento da igreja, para a glória do Pai.

O obreiro precisa ser exemplo para os seus discípulos, por isso a doutrina deve apontar para a vida dele e de todos os discípulos. A doutrina são as coisas que Jesus ordenou que fizéssemos, que praticássemos. A doutrina é o caminho apertado. Ela diz respeito ao que devemos despojar e do que devemos nos revesti. Ela é a expressão do caráter de Jesus, é a vida dEle em nós. É o "aprendei de mim" e o "sede santos em todo o vosso procedimento".

Keith Phillips tem uma definição para o termo "discípulo" que eu acho muito massa. ele diz que "discípulo é o aluno que aprende as palavras , os atos e o estilo de vida do seu Mestre com a finalidade de ensinar a outros." Todo convertido é um discípulo e todo discípulo é um obreiro.

É tarefa de cada membro do Corpo de Cristo, formar pessoas para o ministério.

O que muitos líderes querem é um crescimento rápido, quase instantâneo tipo nissin miojo e uma maturidade fast food, mas não foi isso que Cristo nos mandou fazer. Devemos fazer como Ele fez, a parte de crescimento numérico e maturidade espiritual dos discípulos é com Deus. 

Precisamos nos libertar do "ide", pois a ordem não é esta, a ordem é "fazei discípulos, batizando-os e ensinando-os".



terça-feira, 9 de janeiro de 2018

QUESTIONÁRIO PARA CANDIDATOS A SUCESSÃO PASTORAL

Aqui vai uma sugestão de questionário para sucessão pastoral que foi utilizado pela 1ª IEC de Aracaju para selecionar os candidatos ao pastorado. Vamos à ele?

         QUESTIONÁRIO PARA O CANDIDATO AO PASTORADO DA
PRIMEIRA IGREJA EVANGÉLICA CONGREGACIONAL DE ARACAJU

1. VIDA PESSOAL E FAMÍLIA
A) Hoje em dia, muito se fala que existem membros de igreja e até pastores que não são convertidos. Quais são as evidências do seu novo nascimento?
B) O pastor precisa ser exemplo para os fiéis, um modelo aser seguido na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza. Sua vida está bem ordenada nos aspectos acima citados?
C) Como você entende a submissão da esposa ao seu marido?
D) Fale-nos sobre disciplina de filhos.
E) Seus filhos são obedientes?
F) Sua vida financeira é bem ordenada e exemplar?
G) Como sua esposa o ajuda no ministério?
H) Qual a sua opinião sobre a esposa do pastor ter um emprego secular?
I) Você tem se esforçado para que sua família seja um modelo a ser imitado pela igreja?
J) Você gosta de fazer amizade com vizinhos e pessoas em geral?
K) Qual a sua opinião sobre o pastor receber irmãos em sua casa?
L) O pastor precisa ser irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não violento, cordato,inimigo de contendas, não avarento, que governe bem a própria casa, tem os filhos sob disciplina, não é neófito e
tem bom testemunho dos de fora. Olhando estas qualificações, quais são os seus pontos fortes? Quais são os pontos de maior dificuldade para você? Por que você acha que os seus pontos fracos não o desqualificam para o pastorado?
2. IGREJA
A) Alguém já definiu o que é igreja como sendo “o corpo vivo de Cristo, onde habita o Pai e Filho pelo Espírito Santo”. Você concorda com esta afirmação?
B) Como você define igreja?
C) Existe um modelo bíblico de como a igreja deve funcionar? Você pode descrevê–ló?
D) Em efésios 4. 11-16, o apóstolo explica sobre a igreja, como se dá o seu funcionamento e para que servem os ministérios do verso 11, inclusive o serviço pastoral. Qual o seu entendimento sobre o texto?
E) Como acontece a edificação da igreja?
F) Qual o papel do pastor na edificação da igreja?
G) Defina o sacerdócio de todos os santos.
H) Efésios 4. 16 e Colossenses 2. 19 falam de “juntas e ligamentos”. O que seriam as juntas e ligamentos na vida da igreja?
I) Quem são os sacerdotes na igreja de Cristo e quais as atribuições deles?
J) Qual é a nossa vocação como discípulos de Jesus?
K) Como você vê as igrejas congregacionais, elas são clericais, ou desenvolvem o sacerdócio de todos os santos?
L) O que você entende por funcionamento orgânico?
M) Você acredita que na UIECB uma igreja possa desenvolver um funcionamento mais orgânico e menos institucional? Pode-se desenvolver os dois ao mesmo tempo? Como você faria?
N) Reunião de discipulado e discipulado são a mesma coisa? Defina o discipulado.
O) Segundo a Bíblia, quais são as atribuições dos presbíteros?
P) Biblicamente falando, existe diferença entre presbíteros, pastores e bispos? Se existe, demonstre.
Q) Quais são as atribuições dos diáconos?
R) Para você o ministério pastoral é singular ou plural?
S) Qual a sua posição sobre a ordenação de mulheres para o serviço pastoral?
T) Qual o papel das mulheres na edificação da igreja?
U) No livro de Atos dos apóstolos vemos que na prática da igreja, os novos convertidos eram batizados imediatamente. Qual a sua opinião sobre isto?
3. KERIGMA E DIDAQUÊ
A) Jesus nos mandou fazer discípulos e não frequentadores de reuniões. Qual a proclamação que faz discípulos?
B) Quais os aspectos da vida e obra de Jesus que devem ser ressaltados?
C) Defina um discípulo de Jesus.
D) Defina o que é Evangelho do Reino.
E) O que é Arrependimento?
F) Como você relaciona Marcos 8. 34-35 e Lucas 14. 25-33 com o arrependimento?
G) Qual o assunto principal na proclamação e no ensino da igreja?
H) Como deve ser o ensino, simples e acessível à todos ou acadêmico e intelectualizado?
I) O que é o Batismo?
J) Segundo as Escrituras, quem deve batizar os novos convertidos?
K) Quais as realidades espirituais que acontecem no batismo?
L) Em Efésios 4. 13 diz “até que todos cheguemos a unidade da fé”, qual o seu entendimento sobre isto?
M) Qual a relação do que as Escrituras chama de “andar na luz” com a confissão de pecados?
N) Uma pessoa pode ser salva sem se submeter ao senhorio de Jesus?
O) Qual a relação da soberania de Deus com a salvação do homem?
P) Fale sobre justificação pela fé.
Q) Qual o papel das obras?
R) Qual foi o pecado original?
S) Qual a diferença entre “o pecado” e “os pecados”?
T) Segundo os capítulos 5-7 de Romanos, qual o poder que atuando em nós, nos permite vencer o pecado que habita em nossa carne?
U) Defina a Graça de Deus .
V) Qual o papel da lei antes de Cristo e qual o papel dela hoje?
W) O que você entende por batismo com o Espírito Santo?
X) Quais os dons espirituais que cessaram e quais os que ainda valem para nós?
Y) Como deve ser o namoro dos discípulos de Cristo? Explique!
Z) Qual a sua opinião sobre divórcio e recasamento?
AA) Você é pré, meso ou pós-tribulacionista?
BB) Qual a sua opinião sobre “ministério de louvor”? Existe no Novo Testamento?
4. MINISTÉRIO
A) Descreva o seu estilo.
B) Pregação, ensino, visitação, evangelismo, discipulado.
Em quais desses aspectos você se sai melhor e onde reside sua maior dificuldade?
C) Tipos de sermões: temático – textual – expositivo – narrativo. Qual o que você mais utiliza?
D) Quanto tempo diário você aproveita com a oração e a leitura da Palavra?
E) Certa vez, um pastor referiu-se a igreja que pastoreava como, “somos poucos, mas somos bons”. Qual a sua opinião sobre a afirmativa do pastor?
F) Como você descreve um pastor bem-sucedido e uma igreja bem-sucedida?
G) Há quanto tempo está no serviço pastoral?
H) Atualmente está no pastoreio de alguma igreja? Qual?
I) Quantas igrejas já pastoreou?
J) Por favor, fale-nos sobre o desenvolvimento da última igreja que pastoreou.
K) Você tem uma profissão?
L) Você acredita que o trabalho secular é compatível com o ministério pastoral? Explique a sua resposta.
M) Por que você quer mudar de comunidade e de cidade?
N) Se ao conhecer a igreja, você gostar dela e ela de você, porém, ela não puder pagar o salário que espera, o que você faria?
Obs: Caso o candidato não saiba responder alguma questão, basta dizer que não sabe. Se ainda não tem uma opinião formada sobre qualquer assunto do questionário, basta dizer que não tem opinião formada.
Que a graça do Senhor Jesus seja com você!