google-site-verification: googleda986d7809efab7d.html CONGREGACIONAL da SILVA: 2016

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Nelson Bomilcar e Confraria das artes na Congregacional do Barreto - Niterói-RJ

       Como é bom ouvir essa rapaziada tocar e cantar a verdadeira música cristã contemporânea. É um refrigério pra alma da gente esse estilo de adoração a Deus, inteligente e poético. Esse estilo contrasta com a chamada música gospel que é de péssima qualidade, e tem como objetivo somente o lucro, além de divulgar as heresias pregadas pelos falsos apóstolos. A música gospel é uma chata mesmice que se espalha igual a cocô de cavalo quando chega ao chão.
       Preste atenção na letra da música "soberano", perceba que ela é vertical, centralizada no Soberano Deus, em contraste  com a música gospel que em geral, tem as letras voltadas para o homem e as suas necessidades. A música cristã contemporânea canta a glória de Deus e a doutrina de Cristo, já a música gospel canta a glória dos homens e as suas falsas doutrinas.
Reina o Senhor, Todo Poderoso
                                                   SOBERANO
                                                   Reina o Senhor, Todo Poderoso
                                                   À Ele o domínio, a honra e o louvor!
                                                   Ele é soberano, dirige nossas vidas,
                                                   Pois Tudo Ele faz, para o bem dos que o amam.
                                                   A Ti, Senhor: Rendemos Glória!
                                                   O Poder, e a Majestade, o louvor, pois O adoramos
                                                   Em Espírito e em Verdade!   ( Jorge Redher)

                                                  AME AO SENHOR
                                                  Ame ao Senhor com todo o seu coração
                                                  Com toda força e razão
                                                  Com todo o seu desejar.
                                                  Ame ao seu próximo como se fosse você
                                                  Como se a dor que ele sente
                                                  Fosse a que sente você.
                                                  Ame ao seu próximo como se fosse você
                                                  Como se a dor que ele sente
                                                  Doesse mais em você.
                                                  ( Sérgio Pimenta e Guilherme Kerr)
                                                  

sexta-feira, 3 de junho de 2016

A IDENTIDADE PERDIDA DOS CONGREGACIONAIS - A AVALANCHE "LEIGA".

        "No essencial, a unidade, no secundário, a liberdade, e, acima de tudo o amor." 

  Se os precursores do congregacionalismo pudessem nos ver hoje, o que diriam sobre nós? Se pudessem ler a nossa constituição e regimento interno, pensariam  que somos mais parecidos com eles ou com os seus perseguidores? Pensando... 
  O excesso de regras secundárias atentam contra a nossa liberdade em Cristo. Exemplo disso é a regra que limita as igrejas quanto a forma de batismo. É uma regra secundária tão forte que nos faz entrar em contradição, pois, proibimos o batismo por imersão, mas contraditoriamente, aceitamos qualquer pessoa que tenha sido batizado dessa maneira, e, o recebemos como irmão em Cristo. Porém, se uma igreja autônoma resolve batizar por imersão, ela é advertida, podendo chegar até a exclusão. ISSO É MUITO LOUCO!!! Como diria um amigo meu: Vão endoidar a outro. 
   Faz muito tempo que estamos andando na contramão da Reforma Protestante, pois, os reformadores clamavam e lutavam por liberdade, enquanto, hoje, cerceamos liberdades e nos ofendemos com vozes que clamam por mudanças que nos levem de volta aos princípios apostólicos. Estamos na contramão de Jesus e seus apóstolos.
   Há um princípio essencial na doutrina da igreja, princípio absoluto do Reino de Deus, que é negligenciado por nós. Os apóstolos ensinaram, a igreja esqueceu, os reformadores trouxeram de volta, e, as igrejas ditas reformadas transformaram em apenas um "conceito teológico", um enfeite.

                   "LEIGOS", PEÇAS DECORATIVAS NAS IGREJAS DE HOJE.
   De onde vem essa palavra? Do grego "laós" que significa "povo" ou "multidão". Posteriormente, e principalmente na Idade Média, a Igreja romana deu uma conotação pejorativa para a palavra "laikós", considerando assim, o povo como classe inferior, ou seja, os leigos são pessoas burras, sem entendimento e incapazes de compreenderem as Escrituras Sagradas, idiotas por natureza. Os chamados "leigos" acreditavam nessa mentira diabólica, e, dessa forma o "clero" exercia domínio sobre o povo., mas Deus levantou homens como John Wycliffe e John Hus para proclamarem a verdade, os quais foram perseguidos por causa da sua fé. Wycliffe convocou um pequeno exército de leigos e pobres discipulados por ele para saírem pelas aldeias proclamando o Evangelho e a volta aos princípios apostólicos, estes leigos foram chamados de "lolardos". Eles queriam a volta da simplicidade de Jesus e da Igreja Primitiva.
    O clero havia afastado o "povo comum" da presença de Deus e, de certa forma ainda o faz. Mas no início não foi assim. E como foi? Tudo começa com o próprio Jesus (o Verbo) deixando a sua glória e vindo ser do "povo comum" (Jo 1. 1 - 3, 14), foi criado entre os pobres e indoutos. Ao iniciar o seu ministério, Ele escolhe os seus apóstolos e, nenhum doutor ou sacerdote entre eles (Mc 3. 14). Estranho, não é!? Desde o início o Senhor se utilizou dos "comuns" para estender o seu Reino na terra (1 Co 1. 27 - 29). Após a exaltação de jesus, a igreja seguiu a fórmula e continuou estendendo o Reino usando a força dos comuns que séculos depois chamaríamos de "leigos" (burros, idiotas, incapazes). Pedro, Tiago, João, Paulo, Barnabé, nunca foram "clérigos" (Atos 4. 13), eles eram todos comuns (leigos). O único que não era "comum" foi Paulo, ele era um "doutor", mas ele se fez comum para ser útil no Reino (1 Co 2. 1 - 5). Milhares de discípulos, todos comuns, anônimos para nós, se espalharam por Jerusalém e toda a Judeia pregando o Evangelho do Reino (Atos 1. 8; 8. 1, 4). Assim a Igreja foi se espalhando pelo mundo, através do testemunho do "povo comum". A força edificadora e multiplicadora da igreja está no "povo comum", nos membros do Corpo de Cristo, a Igreja, um organismo vivo (Ef 4. 6, 12, 16).
    No início da igreja, tudo transcorria como o Senhor determinou, mas a partir dos escritos de Clemente, Tertuliano, Hipólito e outros chamando os líderes da Igreja de "nossos sacerdotes e sumos sacerdotes", foi que mais tarde, surgiu a famigerada distinção entre "clero" e "leigos", aproveitada pela igreja romana para enganar, oprimir e explorar o povo. Durante os séculos seguintes o clero escondeu as Escrituras Sagradas do povo, e tudo o que ele lhes dava eram interpretações erradas e dogmas que não encontravam respaldo bíblico. Os leigos não podiam pregar o evangelho, exceto com a permissão do clero. Mas, mesmo nesse período, o Senhor levantou movimentos reformistas e restauracionistas com participação maciça de leigos. Exemplo disso é o movimento leigo dos "valdenses" que pregava o retorno a vida simples dos primeiros cristãos.
    O clero de todo lugar, em geral, persegue reformistas e restauracionistas, pois se preocupa em manter tradições que não vieram de Jesus e seus apóstolos, e em manter privilégios.
    Deus não abre mão do "povo comum", pois Jesus morreu para que todos os comuns fossem sacerdotes (1 Pe 2. 9). Como as Escrituras estavam escondidas do povo, Deus levantou homens com John Wycliffe e seus discípulos, que traduziram a bíblia para o inglês comum falado pelo povo, e, mais tarde levantou Lutero para traduzir para o alemão comum.
    O Movimento Separatista de onde viemos, pegou corpo e deu certo, porque os "comuns" absolveram a mensagem e a espalhou por onde iam. Os peregrinos "comuns" trouxeram a mensagem do Evangelho ao novo mundo. É pelo serviço do povo comum que a igreja é edificada.
     
                                 

                                         TIRANDO OS LEIGOS DA ESTANTE
     Precisamos devolver ao povo da igreja o seu poder, a sua graça. Os verdadeiros pastores querem isso, pois conhecem o coração de Deus. Congregacional é a igreja cuja a força edificadora está no serviço dos santos, de cada santo. Não é só poder de voto em assembleias ordinárias, mas ter graça e poder do alto para proclamar o Evangelho do Reino, batizar os convertidos e ensiná-los a guardar tudo que Jesus ordenou (Mt 28. 19 - 20). O púlpito é importante para animar a igreja no cumprimento do seu serviço. É do púlpito que vem a profecia, mas a edificação que trás o crescimento que vem de Deus, se dá quando o corpo está bem ajustado e cada parte dá a sua justa cooperação (Ef 4. 16; Cl 2. 19).
     O nosso povo é um povo que se conhece pela nuca. Algumas poucas igrejas já estão mudando essa realidade, e, os irmãos já começam a se relacionarem de verdade para a edificação da igreja. Porém, a maioria das igrejas estão presas nas tradições dos homens. 
    Sim, o nosso modo de governo eclesiástico nos identifica, mas também, esse mesmo modo de governo nos dá a fama de briguentos e encrenqueiros. Então, é hora de voltarmos para a nossa verdadeira identidade, e ela se chama O SACERDÓCIO UNIVERSAL DE TODOS OS SANTOS (1 Pe 2. 5, 9; Ap 1. 5 - 6; 5. 9 - 10).
    Segundo o site do Instituto Presbiteriano Mackenzie. "o sacerdócio universal dos crentes corre o risco de se tornar mera teoria em muitas igrejas evangélicas", mas eu afirmo com toda a convicção que isso já aconteceu a séculos. Agora, precisamos orar pedindo a Deus que nos dê entendimento do seu Propósito Eterno e da Estratégia de como cooperarmos com ele para o seu cumprimento, orar para que sejamos tomados pela mesma intrepidez dos primeiros irmãos em Jerusalém e dos separatistas e independentes na Inglaterra.
   Inventamos um monte de programas para fazer a igreja crescer em número e maturidade. Afirmo, não precisamos de nada disso. O que realmente precisamos é ordenar corretamente o nosso povo (Ef 4. 12) para que este desempenhe o seu serviço de PROCLAMAR e DISCIPULAR, e assim a igreja seja edificada no padrão do VARÃO PERFEITO.


                                          Que a graça seja com todos!

    Por Helmo Henrique Amparo Albuquerque
    Membro da 1ª Igreja Evangélica Congregacional de Aracaju




   
        

terça-feira, 24 de maio de 2016

A ORDEM QUE JESUS NOS DEU.

                   “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” 
                                      Mt 28.18-20.

     Após ter realizado a sua obra redentora na terra e ter ressuscitado de entre os mortos, Jesus, está novamente com os seus discípulos. Esse é o momento muito esperado por Ele, pois dará uma ordem aos seus discípulos, ordem essa que mudará a história. Tudo o que Ele fez o conduziu a esse momento de dar essa ordem, "indo, fazei discípulos de todas as nações". 
     Durante três anos e meio os discípulos de Jesus estiveram com Ele (Mc 3. 14) ouvindo os seus ensinamentos e vendo o seu exemplo. Testemunharam tanto a sua morte como também a sua ressurreição. Sabiam que Ele vivia o que ensinava, que suas ações estavam de acordo com as suas palavras, pois ensinava com autoridade (Mt 7. 28 - 29). Então, quando Jesus lhes deu a ordem para fazerem discípulos de todas as nações, eles entenderam claramente o que Jesus queria que fizessem. Entenderam que o seu Senhor queria que eles fizessem com outros a mesma coisa que Ele havia feito com eles.
     Não é fazer "crentes" ou "reunião de crentes", é muito mais que isso. Fazer discípulos é a ordem máxima, e, todas as outras coisas que Jesus ordenou estão dentro da ordem "fazei discípulos". Temos feito todo tipo de atividades que dizemos ser para Deus, mas não temos feito o que Ele realmente quer.., que façamos discípulos. E o resultado disso são igrejas cheias de gente fraca na fé, gente sem entendimento espiritual e gente que não passou pelo novo nascimento.
     Fazer discípulos é, batizar aquele que creu no Evangelho do Reino, ensiná-lo a guardar todas as coisas que Jesus ordenou, e, para que isso aconteça, o novo convertido precisa estar com a pessoa que o discipula, assim como os primeiros discípulos estavam com Jesus. Os discípulos aprendem vendo o discipulador fazer. Mas não é isso que temos visto...

         FAZER DISCÍPULOS NÃO É FAZER REUNIÕES
       

   É certo que as reuniões têm sua importância, mas elas jamais substituirão o "fazei discípulos". Toda a nossa energia é gasta em tantas atividades que não formam discípulos para Jesus, aí nos cansamos e não fazemos o essencial, que é "fazer discípulos". PRECISAMOS ENTENDER QUE O NOSSO MINISTÉRIO CONSISTE EM NOS DEDICARMOS A POUCOS, ASSIM COMO JESUS FEZ (Mc 3 14).
   Para fazer discípulos é preciso se relacionar, mas não é um relacionamento superficial de "alô" e "paz do Senhor". O servo que faz discípulos se entrega de corpo alma e espírito a este serviço. Ele dá a sua vida, seu lar, seus bens, seu  tempo. Ele se dá a conhecer e conhece os seus discípulos, pois são amigos. Ele os ama, convive com eles, mostra-lhes mansidão e humildade, servindo como suporte (Ef 4. 2). Ele os instrui na doutrina dos apóstolos, repreende-os, corrigi-os, abençoa-os, anima-os, ri com eles, chora com eles, leva as cargas, forma o caráter de Jesus em todas as áreas da vida deles (Cl 1. 27 - 29).

     FAZER DISCÍPULOS É MAIS QUE INFORMAR, É FORMAR JESUS NO DISCÍPULO.

    Depois de batizado, o novo convertido deve ser ensinado a "guardar tudo quanto Jesus ordenou". Ele precisa ver Jesus na vida do seu discipulador. O Alvo de todo discípulo é ser como Jesus (Lc 6. 40) para a glória de Deus Pai, e, o discipulador precisa ser como Jesus para servir de exemplo ao discípulo (1 Co 11. 1). Por isso é que Jesus disse: Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade (Jo 17. 19). Isso não acontece fazendo reuniões, acontece quando nos relacionamos intensamente. Por isso, cada discipulador deve cuidar de poucos discípulos, pois assim poderá se relacionar e conhecê-los bem. Conhecendo-os bem, poderá através da Palavra e pelo exemplo, formar Jesus em todas as áreas da vida deles (Gl 4. 19). Jesus é o modelo para o qual todos nós devemos olhar, porém, Ele é visto no mundo através dos seus discípulos, que, ao praticarem todas as coisas que Ele ordenou, naturalmente serão vistos pelos homens que, por sua vez, glorificarão a Deus (Mt 5. 16).
    Somente uma pessoa que nasceu de novo permitirá ser ensinado em toda a sua vida pessoal: oração; proclamação do evangelho; relacionamentos no corpo de Cristo; família (como filho, pai, marido, irmão); trabalho (como patrão, chefe, empregado); sexo (como solteiro ou casado); negócios; estudos e etc.

               SÓ EXISTE UMA PROCLAMAÇÃO CAPAZ DE FAZER DISCÍPULOS PARA JESUS - É A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DO REINO.

    Se anunciarmos o evangelho anticatólico, não faremos discípulos para Jesus. Se for o evangelho das ofertas, também não faremos discípulos para Jesus. Se for o evangelho da "lei" também não. Todos esses "evangelhos" o máximo que conseguem é transformar incrédulos em religiosos sem compromisso com Deus. Somente o Evangelho do Reino produz verdadeiros discípulos. "UM DISCÍPULO É ALGUÉM QUE RENUNCIOU A TUDO E SE ENTREGOU TOTALMENTE A JESUS."  Só o Evangelho do Reino produz gente assim.
     O principal problema do homem para com Deus é a independência, a rebeldia. O ser humano não quer que Deus o governe. Porém, quando ele ouve o Evangelho do senhorio de Cristo sobre a sua vida e crê, recebe a ordem para se arrepender, mudando a atitude de independência para uma atitude de total dependência de Deus, de total submissão a Deus. 
     O Evangelho do reino não trata apenas os pecados do homem, ele vai na origem de todos os pecados, a independência de Deus. A cruz de Cristo mata o homem rebelde, e, pela ressurreição de Jesus, nasce um novo homem totalmente dependente de Deus (Cl 3. 1 - 10).
     O Evangelho do Reino é a proclamação da Vida e Obra de Jesus, e, a Porta de entrada do Reino. Assim que a pessoa declara fé em Jesus após ouvir a proclamação, em seguida, recebe duas ordens, ARREPENDA-SE E SEJA BATIZADO (At 2. 38)! A obediência dele a essas duas ordens é a prova de que tem fé suficiente para ser um discípulo. O arrependimento é a maior barreira que o pecador tem que transpor, pois ele é a morte do eu (Jo 12. 24), é o negar a si mesmo, o tomar a cruz, o perder a vida ( Mc 8. 34 - 35) e a renúncia de tudo quanto tem (Lc 14. 33).
    Jesus faz uma pergunta para todos os crentes, principalmente os atuais: Por que me chamais 'Senhor, Senhor' e não fazeis o que vos mando? Lucas 6. 46. 
    Não é aceitar a Jesus como o Salvador que garantirá salvação ao pecador, mas sim, recebê-lo como Senhor e Rei, o Dono e Amo da sua vida, aí sim, será salvo (Rm 10. 9).
    Somente alguém que passou pela Porta Estreita é que terá condições de andar no Caminho Apertado (Mt 7, 13 - 14). É no Caminho que somos ensinados, tratados e amoldados a Jesus. 
     Nosso Alvo como discípulos é ser como Jesus (Rm 8. 28 - 29; Ef 1. 4; 4. 13; Cl 1. 22; Fp 3. 12 - 15), pois Deus quer Uma Família de muitos Filhos Semelhantes a Ele para a sua glória.
     Discípulo é aquele que se rendeu completamente ao governo e domínio de Deus - menos que isso não serve para o nosso Deus e Pai. Então vamos Ser e Fazer DISCÍPULOS para a GLÓRIA de DEUS PAI!
               
      AQUELE QUE É PODEROSO PARA IMPEDI-LOS DE CAIR E PARA APRESENTÁ-LOS DIANTE DA SUA GLÓRIA SEM MÁCULA E COM GRANDE ALEGRIA, AO ÚNICO DEUS, NOSSO SALVADOR, SEJAM GLÓRIA, MAJESTADE, PODER E AUTORIDADE, MEDIANTE JESUS CRISTO, NOSSO SENHOR, ANTES DE TODOS OS TEMPOS, AGORA E PARA TODO O SEMPRE!  AMÉM.

 Por Helmo Henrique A. Albuquerque
 Membro da 1ª Igreja Evangélica Congregacional de Aracaju

quinta-feira, 12 de maio de 2016

A PORTA DO REINO - O QUE É O BATISMO?

      O batismo faz parte do conjunto de ensinos relacionados a porta de entrada do Reino de Deus, portanto, deve ser praticado na Porta de entrada e não durante o Caminho. Este assunto precisa ser esclarecido, pois o batismo tem sido diminuído no decorrer do tempo. Ele foi reduzido a um mero "símbolo", mas contraditoriamente, se um cristão não passar por esse símbolo, não pode participar da Ceia do Senhor, cantar no coral da igreja ou no grupo de louvor, presidir departamento e fazer parte do rol de membros da igreja. Levamos meses para batizar um novo convertido, crendo no sofisma de que é preciso prepará-lo primeiro para depois batizá-lo. Ora, se é apenas um símbolo, por que tanta exigência para batizar um novo convertido? E essas exigências são as mesmas que os primeiros irmãos faziam para batizar alguém?
     
                 COMO OS PRIMEIROS IRMÃOS FAZIAM?
    Eles batizavam imediatamente após o novo convertido declarar-se arrependido. Vejamos os textos:
Atos 2. 38, 41: Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo. Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas.
Era tanta gente (cerca de três mil pessoas) que os apóstolos não tinham como conhecer a todos. Eram romanos, árabes, afros, asiáticos.., gentes de vários lugares que creram, se arrependeram e foram batizados imediatamente.

Atos 8. 12: No entanto, quando Filipe lhes pregou as boas novas do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, creram nele, e foram batizados, tanto homens como mulheres.
Aqui, os samaritanos creram no Evangelho do reino e no Nome de Jesus, então, foram batizados imediatamente.

Atos 8. 36 - 38: Prosseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: "Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado? "
Disse Filipe: "Você pode, se crê de todo o coração". O eunuco respondeu: "Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus".
Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o batizou.
O etíope creu em Jesus e foi batizado imediatamente.

Atos 10. 44 - 48: Enquanto Pedro ainda estava falando estas palavras, o Espírito Santo desceu sobre todos os que ouviam a mensagem.
Os judeus convertidos que vieram com Pedro ficaram admirados de que o dom do Espírito Santo fosse derramado até sobre os gentios,
pois os ouviam falando em línguas e exaltando a Deus. A seguir Pedro disse:
"Pode alguém negar a água, impedindo que estes sejam batizados? Eles receberam o Espírito Santo como nós! "
Então ordenou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Depois pediram a Pedro que ficasse com eles alguns dias.
Aconteceu na casa do gentio Cornélio, e, ele e os seus foram batizados imediatamente sem passarem por uma classe de "catecúmenos".

Atos 16. 13 - 15: No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que se haviam reunido ali.
Uma das que ouviam era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, vendedora de tecido de púrpura, da cidade de Tiatira. O Senhor abriu seu coração para atender à mensagem de Paulo.
Tendo sido batizada, bem como os de sua casa, ela nos convidou, dizendo: "Se os senhores me consideram uma crente no Senhor, venham ficar em minha casa". E nos convenceu.
Na cidade de Filipos, Paulo e os seus discípulos proclamaram o Evangelho para algumas mulheres que estavam na beira de um rio. Uma delas creu, se chamava Lidia, e foi batizada naquele mesmo dia junto com os da sua casa.

Atos 16. 30 - 33: Então levou-os para fora e perguntou: "Senhores, que devo fazer para ser salvo? "
Eles responderam: "Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa".
E pregaram a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa.
Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados.
Um homem foi batizado junto com a sua família logo após crerem no Senhor jesus. Era madrugada. Não havia público para o ato ser uma "pública profissão de fé". 

Houve um batismo que não foi imediato, demorou três dias para acontecer. Foi o batismo de Saulo. Por que Saulo demorou tanto tempo para ser batizado? A resposta segura é que os discípulos desconfiavam da intenção de Saulo, e, por isso, não o batizaram imediatamente. Mas Jesus mandou um discípulo chamado Ananias ir até onde estava Saulo, para orar por ele e batizá-lo, e assim Ananias fez. Vamos ver os textos:
Atos 9. 17 - 18:Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as mãos sobre Saulo e disse: "Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo".
Imediatamente, algo como escamas caiu dos olhos de Saulo e ele passou a ver novamente. Levantando-se, foi batizado
Atos 22. 12 - 16: "Um homem chamado Ananias, piedoso segundo a lei e muito respeitado por todos os judeus que ali viviam,
veio ver-me e, pondo-se junto a mim, disse: ‘Irmão Saulo, recupere a visão’. Naquele mesmo instante pude vê-lo.
"Então ele disse: ‘O Deus dos nossos antepassados o escolheu para conhecer a sua vontade, ver o Justo e ouvir as palavras de sua boca.
Você será testemunha dele a todos os homens, daquilo que viu e ouviu.
E agora, o que está esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele’.
Interessante, não é!? O batismo mais demorado foi três dias após a conversão de Saulo. Outra coisa interessante que noto nessa passagem é que, Saulo, havia se entregado ao Senhor três dias antes de ser batizado, e, segundo o conceito atual, no ato da sua conversão, ele já teria sido lavado dos seus pecados, porém, não é isto que Ananias declara. O que diz o discípulo? "Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados,invocando o nome dEle."  Essa é a deixa para entrarmos no que realmente é o batismo, segundo Jesus e os seus apóstolos. Veremos o que é batismo e as realidades espirituais associadas a ele.
                               
                                 O QUE É O BATISMO?

       O batismo é a nossa união com Cristo. No batismo somos colocados em Cristo, somos enxertados nEle, nos tornamos um com Ele.. 
       A fé nos une a Cristo, mas quando? Quando somos batizados. Por isso, os primeiros irmãos batizavam imediatamente, pois o batismo é uma ordenança de Jesus para esta fé se consumar.
       Não é apenas um batismo com água ou nas águas. É um batismo em Cristo. A preposição "em" indica lugar, e o nosso lugar é em Cristo, dentro de Cristo. Assim, estamos em Cristo porque ao crermos e nos arrependermos, somos colocados nEle pelo batismo,
“porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes.” Gl 3.27.
       A água é um sinal exterior, mas os apóstolos acreditavam que junto com o sinal exterior operava uma graça espiritual pela fé no interior daquele que era batizado. Daí a urgência em batizar. O sinal exterior não é o "levantar a mão" ou o "ir à frente", mas o batismo. É claro que se a pessoa não tem fé não deve ser batizada ( Mc 16. 16).

      QUAIS AS CONSEQUÊNCIAS DA NOSSA UNIÃO COM
                             CRISTO PELO BATISMO?
      Muitos confundem as consequências do batismo com o próprio batismo, dizendo que ele é morte e ressurreição. Em parte é verdade, mas o batismo é a nossa união com Cristo e em consequência disto, morremos e ressuscitamos com Ele. Vamos ver as consequências desta união?
1. A morte de Jesus é a nossa morte.
Romanos 6. 3, 4b: Ou vocês não sabem que todos nós, que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em sua morte?
Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo...
Colossenses 2. 12: Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele no batismo...
Colossenses 3. 3: Pois vocês morreram, e agora a sua vida está escondida com Cristo em Deus.
Para o que estamos mortos?
a) Para o pecado. Romanos 6. 6 - 7: Pois sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com ele, para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado;
pois quem morreu, foi justificado do pecado.
b) Para o mundo. Gálatas 6. 14: Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo.
c) Para a lei. Gálatas 2. 19 - 20a: Pois, por meio da lei eu morri para a lei, a fim de viver para Deus. Fui crucificado com Cristo.
Romanos 7. 4: Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus.

2. A ressurreição de Jesus é a nossa nova vida.
Romanos 6. 4, 8, 11: Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova...Ora, se morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos... Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.
2 Coríntios 5. 17: Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!
Efésios 2. 5 - 6: deu-nos vida juntamente com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos.
Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus...
Colossenses 2. 12: Isso aconteceu quando vocês foram sepultados com ele no batismo, e com ele foram ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos.

3. Estamos nos lugares celestiais juntamente com Ele.
Efésios 1. 20 - 23: Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais,
muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir.
Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja,
que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância.
Efésios 2. 6: Deus nos ressuscitou com Cristo e com ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus...

4. Somos perdoados dos nossos pecados.
Atos 2. 38: Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo.

5. Somos lavados e purificados.
Atos 22. 16: E agora, que está esperando? Levante-se, seja batizado e lave os seus pecados, invocando o nome dele’.

6. Somos salvos.
Marcos 16. 16: Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.
1 Pedro 3. 21: ...e isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês — não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus — por meio da ressurreição de Jesus Cristo,

7. Somos introduzidos no corpo de Cristo, a igreja.
Efésios 4. 4 - 6: Há um só corpo e um só Espírito, assim como a esperança para a qual vocês foram chamados é uma só;
há um só Senhor, uma só fé, um só batismo,
um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos, por meio de todos e em todos.

    Toda obra de Deus no seu povo é "em Cristo". Fomos colocados em Cristo pela fé quando fomos batizados, e, toda a experiência de Cristo se torna, agora, realidade espiritual em nós.

                              Considerações finais 
a) A fé e o arrependimento são condições indispensáveis para o batismo.
(Mc 16.16; At 2.38). Por isso não devemos batizar crianças.

b) Se alguém pergunta como o ladrão da cruz foi salvo sem ser batizado, a resposta é que Deus pode abrir exceções, mas nós não temos essa autoridade.

c) Ninguém pode se batizar “de novo”. Se alguém crê que o seu batismo não foi válido (porque era uma criança ou porque não havia verdadeiramente se convertido), então não foi batizado, foi molhado. Deve portanto se batizar.
d) Se alguém diz: “Mas eu conheço casos de pessoas que não foram batizadas e vivem em santidade”. Ou então diz: “Mas Lutero era homem de Deus e cria no seu batismo infantil”. Nossa resposta deve ser que não podemos nos dirigir pela experiência dos homens, mas pela palavra de Deus.
    Obs: Aprendi no discipulado.

      Por Helmo Henrique Amparo Albuquerque
       Membro da 1ª Igreja Evangélica Congregacional de Aracaju

quinta-feira, 5 de maio de 2016

A PORTA DO REINO - JESUS, SUA VIDA E SUA OBRA

          Quem é Jesus? De onde Ele veio? Como viveu na terra? O que Ele fez? O que aconteceu com Ele? Pra onde Ele foi? O que Ele ainda fará?
           Jesus, sua vida e sua obra faz parte do conjunto de ensinos da Porta de entrada do Reino de Deus.
       Vou dissertar sobre oito pontos da vida e obra do Senhor, aliás, estes tópicos aprendi no discipulado.
       Jesus é tudo o que precisamos saber, conhecer e entender. Ele é o assunto da igreja. Ele é a Porta,o Caminho, a Verdade, a Vida, Ele é o Alvo. É, portanto, o tema da igreja. Não é uma religião, nem uma filosofia, ou um conjunto de regras de conduta moral. Ele é a Vida Eterna (João 17. 3). Vamos aos tópicos.

                        1. JESUS SEMPRE EXISTIU

      João 1. 1 - 3: No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle e sem Ele nada do que foi feito se fez.
      Colossenses 1. 15 - 17: Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nEle foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades, todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas, nEle tudo subsiste.
      Hebreus 1. 1 - 2: Tendo Deus outrora falado muitas vezes e de muitas maneiras aos nossos pais pelos profetas, nestes últimos dias nos falou pelo seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem também fez o mundo...
      João diz que Jesus era conhecido nos tempos eternos como o VERBO (Logos). Ele é a causa, motivo, razão de tudo existir. Ele é o autor e executor da criação. Assim, Ele já existia como o VERBO ETERNO, antes de nascer como homem. Ninguém O criou, Ele sempre existiu. Ele é o próprio Deus, o Criador. Não é um "deuzinho" inventado por homens, mas o Deus que fez o homem e tudo mais que existe ou já existiu.

                       2. DEUS SE FEZ HOMEM
     Colossenses 2. 5 - 8: Tende em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, pois Ele subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e reconhecido na forma de homem, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz.
     João 1. 14: E o verbo se fez carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória como a glória do unigênito do Pai.
     1 João 4. 2: Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confesse que Jesus veio em carne é de Deus...
     1 Timóteo 3. 16: ...grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne, foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido na glória.
     Romanos 8. 3: Porquanto, o que era impossível para a lei que se enfraquecera na carne, Deus enviando o seu próprio Filho em forma de carne pecaminosa, e por causa do pecado, na sua própria carne condenou o pecado.
      O que Deus foi capaz de fazer por amor aos homens? Esvaziar-se, humilhar-se, aniquilar-se. O Criador torna-se uma criatura. Por mais que eu me esvazie, por mais que eu me humilhe, não dá para comparar com o que foi o esvaziamento e humilhação de Deus na forma humana. Mesmo que eu me tornasse uma barata ou um verme, ainda assim não se compara ao esvaziamento e humilhação de Deus. Não foi só se tornar homem, Ele se tornou um homem menor que os outros (servo). O Criador se humilha de tal forma que como homem precisa obedecer a outros homens, seus pais, autoridades e leis. Lavou os pés dos seus discípulos, mostrando assim como se deve pastorear. Foi assim até morrer a morte mais humilhante. O Deus eterno se esvaziou quando se fez homem, mas continuou se esvaziando até a morte. O seu exemplo deve ser praticado por nós até o dia da nossa morte.
      Jesus se esvaziou da sua glória (João 17. 5). Abriu mão das suas capacidades como Deus, mas não deixou de ser Deus, somente não se apegou a isto. Fez tudo como homem na dependência do Espírito Santo. É o mistério da piedade (1 Tm 3. 16). Se o próprio Deus decidiu se submeter e obedecer, e nós, os seus discípulos, o que devemos fazer?

                 3. JESUS TEVE UMA VIDA PERFEITA E
                                IRREPREENSÍVEL.
     1 Pedro 2. 22: Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
     João 4. 34: Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e completar a sua obra.
     João 8. 29: Aquele que me enviou está comigo; Ele não me deixa só, porque faço sempre o que lhe agrada.
     Hebreus 4. 15: Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, porém um que, como nós, foi tentado em tudo, mas não pecou.
     Hebreus 7. 26: Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus...
     1 João 3. 5: E bem sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados, e nEle não há pecado.
     O pecado de Adão foi fazer a sua própria vontade, e toda a humanidade é assim, mas Jesus fez a vontade do Pai. Foi tentado em tudo, mas diferente de Adão e de todos nós, Ele não pecou. Adão foi criado perfeito, mas pecou. Jesus veio em carne pecaminosa, mas não pecou. Agora, nEle, podemos ter uma vida santa e que agrade ao Pai eterno, fazendo a sua vontade.
     Jesus nunca pecou porque sempre fez a vontade do Pai, assim, também nós, devemos fazer sempre a vontade do Pai para não pecarmos. Por isso, precisamos conhecer a vida de Jesus para imitá~lo.

                 4. JESUS FEZ SINAIS E MARAVILHAS
     Atos 10. 38: ... como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, o qual andou por toda a parte fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com Ele. Confira com Atos 2. 22.
    João 20. 30 - 31: Jesus operou na presença dos seus discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creiais que jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e crendo tenhais vida em seu Nome.
     Se Jesus abriu mão da sua glória e poder para ser homem, então, com que poder Ele fez os milagres e maravalhas? Na unção do Espírito Santo.
     Como homem Ele se esvaziou e dependeu do Espírito Santo para fazer toda essa obra. Muitas vezes queremos trabalhar na obra de Deus na força da carne, ou seja, capacidade intelectual, ótima retórica, sabedoria humana, e esquecemos de, como Jesus, depender do Espírito Santo (1 Coríntios 1. 26 - 27 e 2. 1 - 5). Só através de um constante esvaziamento é que podemos ter o poder do Espírito Santo atuando em nós e através de nós. É muito vergonhoso para mim quando vejo o meu Senhor e Salvador, o meu Mestre se esvaziando de tudo e eu não. Ele se esvaziou de tudo que era bom, pois nEle não havia maldade, já nós, relutamos em esvaziar-nos até dos pecados. Assim como Jesus, nos esvaziemos de tudo também.

                       5. JESUS MORREU POR NÓS.

     2 Coríntios 5. 21: Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus.
     Isaías 53. 5 - 6: Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele e por suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos.
    1 Pedro 2. 24: Levando Ele próprio os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, a fim de que, mortos aos pecados, vivamos para a justiça. Por suas feridas fostes sarados.
    1 Pedro 3. 18: Porque também Cristo morreu uma só vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; sendo, na verdade, morto na carne, mas vivificado no espírito.
    Gálatas 3. 13: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.
    Por que Jesus teve que morrer? Por causa da justiça de Deus. Deus nos ama, mas Ele é santo e justo. Por ser santo o pecado lhe é ofensivo, e por ser justo, não pode deixar impune pecado e pecadores. Deus, em sua sabedoria, providenciou um meio de matar o pecado, salvar os pecadores e fazer justiça.
    Por causa do pecado todos os homens estavam condenados a morte eterna (Rm 6. 23). Ninguém prestava (Rm 3. 10). O castigo era terrível, e, a justiça de Deus exigia que só um homem totalmente perfeito pagasse o preço pelo resgate dos pecadores. Mas não havia nenhum homem assim, nenhum que preenchesse as condições. Por isso Deus enviou Jesus. Sua vida na terra foi perfeita, sem pecado, sem culpa. Ele preencheu os requisitos e podia pagar o preço. Mas o preço era altíssimo, a sua própria vida. Ele tinha que morrer e derramar abundante sangue. Tinha que se entregar voluntariamente no lugar dos pecadores e tomar o lugar deles na cruz, e assim Ele fez. Passou pelo que nunca havia passado antes, a separação de Deus. Provou o castigo que era nosso para nos trazer paz com Deus. 
    Agora, todos os que creem em Jesus são salvos da morte eterna e da ira de Deus. Aquilo que nos separava de Deus, o pecado, foi removido no corpo de jesus através da sua morte na cruz. Nós tínhamos uma dívida com Deus e Jesus a pagou. Agora temos paz com Deus.
    Vejamos alguns aspectos:
a) Com o pecado, ofendemos a santidade de Deus e provocamos a sua ira (Rm 1. 18). A morte de Jesus resolveu esse problema, pois foi PROPICIATÓRIA, ou seja, satisfez a justiça de Deus. Jesus preencheu todos os requisitos exigidos por Deus, e assim, o seu sacrifício foi aceito. Não eliminou a sua ira, mas a aplacou. Chegará o dia em que Deus derramará a sua ira sobre os que não creram em Jesus (Rm 3. 25; Hb 2. 17; 1 Jo 2. 2; 4. 10).
b) Por causa do pecado o homem foi condenado ao castigo eterno. A morte de Jesus, então, foi um SACRIFÍCIO, isto quer dizer que Ele nos substituiu, ocupou o nosso lugar levando sobre si o castigo que era nosso (Hb 10. 12; 1 Pe 2. 24; 3. 18).
c) O homem havia se tornado escravo do pecado e de Satanás (Ef 2. 2 - 3). A morte de Jesus foi REDENTORA, ou seja, Ele nos resgatou indo no mercado de escravos e nos comprando para sermos do seu Deus e Pai (Rm 3. 24; Ef 1. 7).
d) O pecado nos transformou em inimigos de Deus, sem comunhão com Ele. A morte de Jesus trouxe a RECONCILIAÇÃO com Deus, fez a paz (2 Co 5. 18 - 21; Cl 1. 21 - 22). Agora podemos novamente nos relacionar com Deus, ser amigos de novo, pois Jesus nos uniu.

                        6. JESUS RESSUSCITOU.

     Lucas 24. 1 - 8: No primeiro dia da semana, de madrugada, foram elas ao sepulcro com as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. Acharam a pedra removida do sepulcro. Entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Estando perplexas, pararam junto delas dois homens com vestes resplandecentes. Elas, com medo, abaixaram o rosto para o chão, e eles lhes disseram: Por que buscam entre os mortos aquele que vive? Ele não está aqui, pois ressuscitou. Lembrai-vos do que vos falou na Galiléia, dizendo: É necessário que o Filho do homem seja entregue nas mãos de pecadores, seja crucificado e ao terceiro dia ressuscite. E elas lembraram das suas palavras. Leia também Mt 28. 1 - 10; Mc 16. 1 - 14; Jo 20. 1 - 31 e Jo 21. 1 - 14.
     Atos 2. 24: Ao qual Deus ressuscitou rompendo os grilhões da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.
    Romanos 1. 4: Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor...
    Romanos 14. 9: Porque foi para isto que Cristo morreu e ressurgiu, tornando a viver, para ser Senhor de vivos e mortos.
    1 Coríntios 15. 3 - 8: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. Foi visto por Cefas e depois pelos doze. Foi visto uma vez por mais de quinhentos irmãos, dos quais a maior parte ainda vive, mas alguns já dormem. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por fim, apareceu também a mim, como a um abortivo.
     Atos 1. 1 - 3: Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, sobre tudo o que Jesus fez e ensinou, até o dia em que foi recebido nos céus, depois de dar mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolheu, aos quais, depois de ter padecido, apareceu vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por quarenta dias e falando das coisas do Reino de Deus.
    1 Pedro 1. 3: Bendito seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, que segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus dentre os mortos...
a) A ressurreição de Jesus é a prova de que Ele é o Filho de Deus (Rm 1. 4).
b) A ressurreição de Jesus é a nossa nova vida (Rm 6. 4).
c) A  ressurreição de Jesus lhe garante ser homem para sempre (1 Co 15. 47), o homem do céu e o cabeça de uma nova raça (1 Co 15. 48 - 49).
d) A ressurreição de Jesus é a garantia de que ressuscitaremos na sua vinda (1 Co 15. 20 - 23).
     A nossa fé é baseada no Deus que se fez homem, morreu para nos salvar e ressuscitou para ser Senhor de tudo e de todos.

                             7. JESUS É EXALTADO

     Atos 2. 36: Esteja absolutamente certa toda a casa de Israel, que este Jesus a quem vós crucificaste, Deus o fez Senhor e Cristo.
     Filipenses 2. 9 - 11: Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira, que lhe deu um nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai.
    Mateus 28. 18: Aproximando-se dos seus discípulos falou-lhes dizendo: Toda autoridade me foi dada nos céu e na terra.
    Efésios 1. 20 - 22: Esse poder Ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se a sua direita nas regiões celestiais, muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo o nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés, e o designou como cabeça de todas as coisa para a igreja...
     1 Pe 3. 22: ...e que subiu ao céu e está à direita de Deus; a Ele estão sujeitos, anjos, autoridades e poderes.
     Exaltar a Jesus foi mais um ato de justiça de Deus, pois está escrito "humilhai-vos debaixo da poderosa mão de Deus, para que no devido tempo Ele vos exalte." Jesus é o exemplo da completa justiça de Deus; Ele se esvaziou, se humilhou, foi obediente até a morte, e agora, chegou a hora de ser exaltado e receber de volta a glória que tinha antes que houvesse mundo (Jo 17. 5). E foi isto que Deus fez.
     O Verbo eterno é recebido nos céus como foi profetizado pelo salmista em salmos 24. 7 - 10, mas agora Ele é o Verbo encarnado, o Deus homem, e é assim que Ele é exaltado. Existe um homem assentado à direita de Deus, Jesus Cristo, o Justo.

                             8. JESUS VOLTARÁ
      Mateus 24. 30 e 44: Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, todas as nações da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória... Esteja preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam.
     Apocalipse 1. 7: Eis que Ele vem com as nuvens e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todos os povos da terra se lamentarão por causa dEle. Assim será! Amém!
     1 Tessalonicenses 4. 13 -18: Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não tem esperança. Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu,, cremos também que Deus trará, através de Jesus e junto com Ele, aqueles que nele dormiram. Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem. Pois, dada a ordem,com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá do céu, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois disso, os que estivermos vivos seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor  para sempre. Consolem uns aos outros com estas palavras.
     1 Coríntios 15. 51 - 52: Eis que lhes digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará e os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados.
     2 Timóteo 4. 1: Na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos por sua manifestação e por seu Reino...
     João 14. 2 - 3: Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que estejam onde eu estiver.
      Atos 1. 11: Galileus, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que dentre vocês foi elevado ao céu, voltará da mesma forma como o viram subir.
    Tiago 5. 7: Portanto irmãos,sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas de outono e primavera.
    Os discípulos de todas as épocas tem uma viva e bendita esperança.., JESUS VOLTARÁ!!! O que será um dia de lamentação e terror para muitos, será um dia de gloriosa exultação para nós os discípulos de Jesus. É o dia esperado por discípulos que já morreram e por discípulos que ainda vivem.
    A segunda vinda de Jesus é um tema tão instigante que gera muita controvérsia entre os "teólogos" e várias interpretações. Então, vamos ver o que está claro para todos os cristãos.
a) A vinda do Senhor foi predita.
• Pelos profetas    Zc 14.3-5
• Por João Batista   Lc 3.3-6
• Por Jesus Cristo Jo 14.2,3
• Pelos anjos  At 1.11
• Pelos apóstolos  Tg 5.7; 1Pe 1.7,13; 1Ts 4.13-18

b) Como será a vinda do Senhor?
• Pessoal (e corporal) - Jo 14.3; At 1.10,11
• Visível - Ap 1.7; 1Jo 3.2,3
• Literal (real) - 1Ts 4.16

• Repentina (de surpresa) - Mt 24.42-44; 1Ts 5.1-3

c) Jesus voltará para:
• Ressuscitar os mortos em Cristo - 1Ts 4.16; 1Co 15.22,23
• Transformar os vivos em imortais - 1Co 15.51-53
• Arrebatar-nos para encontrá-lo nos ares - 1Ts 4.17
• Julgar e recompensar os santos - 2Co 5.10; 1Co 3.12-15
• Casar-se com a noiva (igreja) - Ap 19.7-9; 21.2 ;2 Ts 2.8
• Destruir o anti-cristo - 2 Ts 2.8
• Julgar as nações e a todos - Mt 25.31-33; 2Tm 4.1
• Acorrentar a Satanás - Ap 20. 2-6

“Certamente venho sem demora. Amém.Vem Senhor Jesus.”

                                 Apocalipse 22.20

Por Helmo Henrique Amparo Albuquerque